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Morta pelo marido em presídio, mulher é atacada nas redes e internautas pedem exclusão da página

A postagem, que tem mais de 22 mil comentários e 553 compartilhamentos, reúne críticas e defensores em relação a conduta da jovem assassinada

Folha Vitória|

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Após ser assassinada pelo marido durante visita íntima no último domingo (27), o perfil compartilhado de Nicolly Guimarães Sapucci se tornou ponto de discussão entre internautas e amigos da vítima.

A maior parte dos comentários e compartilhamentos refere-se a uma postagem realizada por Nicolly em 05 de dezembro. Nela, a jovem fala da relação com o marido e na confiança que existia entre os dois. Em um dos trechos, Nicolly afirma que ama o marido acima de tudo e que ele sabia exatamente a mulher que tinha ao lado.

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A postagem, que tem mais de 22 mil comentários e 553 compartilhamentos, reúne críticas em relação a conduta da jovem - que namorava um homem preso. Muitos internautas afirmam que Nicolly não possui nenhuma culpa, sendo mais uma vítima da violência contra a mulher. Além disso, vários usuários da rede social pedem que a página seja fechada, isto é, que não receba mais comentários, ou removida pela administradora da rede social.

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Facebook

De acordo com o Facebook, quando a empresa toma conhecimento de que uma pessoa faleceu, faz parte da política transformar essa conta em memorial. O objetivo é que o local reúna lembranças e seja um ponte de encontro entre amigos e familiares. Além disso, a empresa garante que a transformação de uma conta em memorial também ajuda a protegê-la, impedindo que as pessoas se conectem a ela.

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Como solicitar a remoção da conta

Para solicitar a remoção de uma conta na Facebook, segundo a empresa, é preciso que documentos sejam apresentados para provar que o solicitante é um membro da família ou advogado do titular da conta. Dessa forma, a maneira mais rápida de completar uma solicitação é fornecendo uma foto ou uma digitalização da certidão de óbito. 

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Crime

Durante a visita, no último domingo (27), Nicolly foi derrubada do beliche da cela e agredida com vários chutes no rosto. À polícia, o agressor assumiu o crime e disse ter sido motivado por ciúmes. Ela chegou a ser socorrida e levada a um hospital da cidade, mas não resistiu. Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o autor do feminicídio, Michael Denis Freitas, de 25 anos, foi autuado em flagrante e continuará preso.

De acordo com boletim registrado na Polícia Civil, a jovem morava em Bragança Paulista e vivia com Freitas desde agosto de 2017. No ano passado, ele foi preso após ser acusado de roubo. No dia do crime, os dois estavam na cela reservada para visitas íntimas, quando teriam começado a discutir. O acusado teria empurrado a mulher para fora do beliche e, já no chão, desferido chutes em seu rosto.

Conforme a SAP, por volta das 15h50, perto do término do horário da visitação, o agente que conduzia os visitantes para fora do pavilhão percebeu que a mulher não havia saído da cela onde acontecia a visita íntima. Nesse momento, alguns detentos solicitaram socorro, alegando que uma visitante teria sofrido um acidente na cela. Os agentes encontraram a jovem com hematomas e inconsciente.

Ela foi levada para o Hospital São Vicente, mas não se recuperou e acabou morrendo por volta das 20h40. No hospital, segundo a SAP, foi constatado que ela sofreu traumatismo craniano. Encaminhado à delegacia da Polícia Civil, o preso assumiu as agressões, resultantes de uma briga motivada por ciúmes. Ela relatou à polícia que derrubou a mulher da cama e a agrediu com socos e pontapés.

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