Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Patrulha Maria da Penha visitará as vítimas de violência doméstica em Vitória

Patrulha Maria da Penha visitará as vítimas de violência doméstica em Vitória

Folha Vitória|

Folha Vitória - Cidades 4
Folha Vitória - Cidades 4 Folha Vitória - Cidades 4

Foto: Divulgação/Prefeitura

Os agentes da Guarda Civil Municipal de Vitória que participam da Patrulha Maria da Penha vão ampliar o serviço de atendimento às mulheres beneficiadas pelo Botão do Pânico. Agora, além de atender aos chamados do equipamento, eles vão realizar visitas de atenção às vítimas de violência doméstica.

O projeto "Visita de Atenção" é uma parceria com o Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação (Cavvid) e poderá ser ampliado para atender outras mulheres atendidas, mesmo aquelas que não são beneficiadas pelo Botão do Pânico.

A iniciativa muda a forma de atuação daPatrulha Maria da Penha em Vitória, que era apenas reativa e não tinha qualquer contato com as mulheres antes dos acionamentos. A alteração tem como objetivo humanizar o atendimento, ampliar o caráter preventivo do programa e até mesmo melhorar a busca pela localização exata da vítima.

Publicidade

"Entendemos que o projeto 'Visita de Atenção' será mais uma ação conjunta que irá contribuir para a diminuição dos índices de violência contra a mulher no município", disse o coordenador da Guarda Civil Municipal Rafael Barcelos, responsável pela Patrulha Maria da Penha.

Rotina das Vítimas

Publicidade

Um dos pontos mais importantes para o atendimento do Botão do Pânico é a agilidade na prestação do socorro. Muitas vezes, as mulheres estão fora das suas residências quando apertam o aparelho, o que pode dificultar a localização por parte dos agentes. O tempo de reação dos agentes, desde o momento do acionamento até a chegada ao local da vítima é de nove minutos, mas os agentes já relataram dificuldades para encontrar as vítimas em algumas ocasiões.

Por esse motivo, saber a rotina delas tornou-se crucial para agilizar o socorro e chegar a tempo de preservar a integridade física das beneficiadas pelo programa, de acordo com o gerente do Videomonitoramento de Vitória, Fabiano Pimentel.

"O botão possui um GPS interno que nos dá a localização geográfica da vítima, mas mesmo assim, sempre há uma margem de erro que pode nos atrapalhar. Um simples muro, que pode aparecer bem onde há a indicação, pode ajudar a confundir e nos tirar minutos preciosos. O GPS também não apresenta a altura do local, o que pode se tornar um fator complicador em um prédio comercial, por exemplo. Como saber em qual sala estará a vítima? Sabendo a rotina delas, diminuímos significativamente o tempo de busca", explicou.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.