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PIB do Espírito Santo em 2020 encolheu 4,4%, aponta indicador econômico da Findes

Todos os setores (agropecuária, bem e serviços, indústria) registraram perdas

Folha Vitória|

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo, ou seja, a soma das riquezas e serviços do Estado, em 2020, teve um encolhimento de 4,4%. O resultado, contido no relatório do Indicador de Atividade Econômica (IAE) do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial (Ideies), foi divulgado na tarde desta segunda-feira (15) em entrevista coletiva pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes). 

Todos os setores (agropecuária, bem e serviços, indústria) registraram perdas. A indústria foi a que teve a maior retração com 12,8%. Tais desempenhos negativos se devem aos efeitos da pandemia de covid-19, que afetou fortemente todas as atividades. O resultado é considerado uma prévia para o índice oficial do Governo do Estado, a ser apresentado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJNS). A queda capixaba refletiu à situação econômica nacional, que teve uma redução de 4,1% no PIB do país.

A presidente da Findes, Cris Samorini, avaliou que, com esses índices, a economia brasileira registra mais uma chamada "década perdida". "São duas décadas perdidas em 40 anos: a dos anos 80 e esta agora, de 2010 a 2020. Isso reforça a necessidade de reformas estruturais, de redução do Custo Brasil, e, neste momento, reforça a importância da vacinação. A imunização da população é essencial para preservar vidas e empregos. Ela possibilitará a plena retomada da atividade econômica", defendeu, lembrando que a federação aderiu e apoia o movimento Unidos pela Vacina, e tenta, com outras federações e empresas, apressar a compra dos imunizantes. O movimento tem como meta vacinar toda a população brasileira até setembro. 

Ela também descartou, no momento, um fechamento ou diminuição de atividades das indústrias frente ao cenário crescente de casos e mortes provocados pela pandemia. "Já temos mais conhecimento sobre a pandemia. Além disso, a indústria conseguiu garantir todos os protocolos relacionados à segurança sanitária em relação à doença e iremos intensificar essa conscientização", frisou.

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Auxílio emergencial

O setor de serviços, que responde por 60% do PIB capixaba, teve a queda (-2,7%) amenizada pelo comércio. A análise do relatório aponta que a injeção de recursos na economia feita pela auxílio emergencial, mais as flexibilizações das medidas de isolamento e de distanciamento, a partir do segundo semestre, favoreceram a atividade comercial.

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O pagamento do auxílio pelo Governo Federal beneficiou quase um terço da população capixaba (32,4%), sendo pagos R$ 5,6 bilhões aos residentes no Estado entre abril e dezembro do ano passado.

O resultado foi que o desempenho do setor que, em 2020, recuperou as perdas ocorridas durante o ano, acabou crescendo 1,7% ante a performance de 2019. 

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