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Prova de amor: marido decide doa rim para salvar vida da esposa no Espírito Santo

Ao saber do problema da esposa, Alessandro de Oliveira Barros se prontificou a doar um de seus rins à amada, acabando com um sofrimento que durava anos

Folha Vitória|

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Portadora de uma grave doença degenerativa nos rins, a auxiliar administrativo Thallyta Ferreira Barros não imaginava que um dia dividiria o teto com o homem que salvaria sua vida. Ao saber do problema da esposa, Alessandro de Oliveira Barros se prontificou a doar um de seus rins à amada, acabando com um sofrimento que durava anos.

"Partiu dele mesmo de querer doar. Eu falo que uma prova de amor maior do que essa eu acho que eu não vou ter pelo resto da vida", afirmou Thallyta.

Para Alessandro, no entanto, o gesto deveria ser um ato normal para quem tem condições de ser um doador. "A gente tem que ter essa consciência de que nós temos que doar. Se eu tenho dois e posso doar um, por que não doar? Temos que ajudar a pessoa, melhorar a vida dela", afirmou.

Thallyta ainda era criança quando descobriu a doença. Por ela ser degenerativa, com o tempo os dois rins da jovem foram parando de funcionar. "Eu só tinha 6% de função renal, 3% de cada lado. Então eu não ia viver muito tempo com isso", lembrou.

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A auxiliar administrativo lembra também da tensão que viveu momentos antes da cirurgia de transplante. "É um susto sim. A gente fica um pouco apreensiva por conta da cirurgia em si. Os médicos falam que é simples, mas para a gente não é. O nervoso bate e tudo mais", relata.

No caso de Thallyta, a doença veio de nascença. No entanto, além da predisposição genética, existem outras situações bem comuns que podem adoecer os rins ou outros órgãos, a ponto de só um transplante salvar o paciente.

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"Diabetes e hipertensão arterial são as principais causas que levam o paciente à hemodiálise, que podem vir a necessitar de um transplante renal", ressaltou o cirurgião urologista, Claudio Borges.

O médico esclarece que, mesmo adotando hábitos de vida saudáveis, ninguém está livre de uma falência nos rins. Por isso, exames de rotina são indispensáveis. "Para você conseguir detectar o problema de maneira precoce e tratá-lo, para evitar que isso evolua para um dano renal definitivo", frisou Borges.

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