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Ranking classifica as dez doenças mais comuns no inverno. Saiba como preveni-las!

Crianças e idosos são os mais atingidos pelas doenças 'de inverno' por causa do sistema imunológico que ainda não está maduro e falha no sistema defensivo, respectivamente

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O inverno traz uma série de doenças, já que a proliferação de vírus e bactérias fica maior na época. A baixa umidade do ar, alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica são fatores que pedem atenção para quem sofre de doenças respiratórias crônicas. 

Em dias frios as pessoas costumam ficar mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação, o que favorece a transmissão das viroses. 

Lista das doenças mais comuns

Resfriado – gripes e resfriados têm sintomas semelhantes, embora sejam doenças diferentes. O resfriado geralmente dura de quatro a cinco dias, mas pode se prolongar por até duas semanas, causando coriza, obstrução das vias respiratórias, febre baixa, espirros e dor de garganta. O tratamento alivia os sintomas e é feito com analgésicos e antitérmicos. Para prevenir-se, é aconselhável lavar bem as mãos e o nariz.

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Gripe – é causada pelo vírus influenza e, além dos sintomas do resfriado, causa febre alta e abrupta, dores no corpo e fadiga. Pode provocar complicações se não for diagnosticada e tratada corretamente. O tratamento é feito com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Para prevenir-se é aconselhável lavar bem as mãos e o nariz, evitar aglomerações e tomar a vacina anual.

Pneumonia – infecção aguda dos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Pode surgir após uma gripe ou crise de bronquite severas. O tratamento é feito com antibióticos. Para prevenir-se, é aconselhável lavar as mãos com frequência, não fumar e verificar vacinação adequada.

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Alergias – são causadas por reações do organismo a diversos elementos, como pelos de animais, mofo, poeira, perfumes, entre outros. Causam inúmeros sintomas, como espirro, coceira e tosse. O tratamento é específico para cada caso e a prevenção pode ser feita mantendo os ambientes ventilados, limpos e evitando o contato com substâncias que podem desencadear alergia.

Amigdalite – causada por vírus ou bactérias, é uma inflamação das amígdalas que causa dor de garganta e ao engolir, mau hálito e febre. O tratamento é feito com anti-in?amatórios. Para se prevenir, é bom evitar mudanças bruscas de temperatura.

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Asma – inflamação dos pulmões e vias aéreas. Mais comum em crianças, embora também acometa adultos. Os sintomas são chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar. O tratamento é feito com broncodilatador e deve-se eliminar a poeira doméstica para a prevenção da doença.

Bronquite – inflamação dos brônquios, o que impede a chegada do ar aos pulmões. Causa tosse seca com chiado seguida de tosse com catarro. O tratamento: utilização de vaporizadores, analgésicos, descongestionantes nasais e hidratação. Para prevenir-se da doença, o cigarro deve ser evitado.

Otite – causada por vírus ou bactérias que infectam a garganta e migram até o ouvido provocando dor e febre, é bastante comum em crianças. O tratamento é feito com antibióticos e analgésicos e a prevenção pode ser feita mantendo limpas as vias aéreas.

Rinite – causada por irritação ou inflamação da mucosa do nariz, é uma das doenças alérgicas mais comuns. Causa espirros, coriza, coceira e entupimento do nariz. O tratamento é feito com medicamentos e vacinas antialérgicas. Para prevenir-se, é aconselhável manter o ambiente limpo.

Sinusite – é a inflamação dos seios nasais, que são cavidades no crânio em torno do nariz. Provocada por alergias ou infecções por vírus ou bactérias, causa dor de cabeça, pálpebras inchadas, nariz entupido, secreção nasal e dor nos olhos. O tratamento pode ser feito com corticoides, descongestionantes e antibióticos no caso de infecção bacteriana. Para prevenir a sinusite, o descongestionante nasal pode ser usado por um curto período quando há coriza.

Quem tem maior risco de ficar doente?

Duas faixas etárias da população sofrem mais nessa época: crianças e idosos. Entre os pequenos, o sistema imunológico ainda não está maduro, principalmente ao longo do primeiro ano de vida. Nos mais velhos, as defesas já começam a falhar. Mas todo mundo está suscetível a ter algum problema de saúde no inverno.

"Mesmo quem não tem doença respiratória prévia também pode desenvolvê-la. Febre, tosse e secreção são sintomas que devem fazer a pessoa evitar ir ao trabalho ou a outros locais onde pode ocorrer a transmissão de viroses e bactérias. Se durarem mais de dois, três dias, é sinal de coisa séria", alerta o pneumologista Daniel Fonseca Espinola, membro da plataforma Doctoralia.

Prevenção geral 

Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir as doenças respiratórias, como evitar ambientes fechados e sem ventilação, lavar bem as mãos, proteger a boca ao tossir, beber bastante água e evitar o acúmulo de poeira. As blusas, mantas e cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados e colocados para secar ao sol. Também é recomendada a lavagem nasal com solução fisiológica para aliviar a irritação. 

"A dica é resistir à tendência de se recolher em ambientes fechados para se proteger, pois são nesses locais que os vírus e bactérias costumam circular com mais facilidade", diz o especialista. Se possível, evitar grandes aglomerações de pessoas, como no transporte público, shoppings e cinemas, mas caso seja inevitável, é preciso passar álcool gel nas mãos periodicamente ao frequentar estes ambientes.

Veja outras dicas

- Manter vacinas em dia. A vacina da gripe deve ser aplicada anualmente e é gratuita para grupos de risco.

- Lavar bem as mãos sempre que possível e, indispensavelmente, antes de se alimentar, após espirrar ou tossir e depois de usar o banheiro.

- Proteger com o braço (e não com as mãos) quando espirrar ou tossir.

- Fazer higiene da casa adequadamente, de maneira que diminuam os alérgenos do ambiente, como ácaros da poeira.

- Evitar lugares com aglomerados de pessoas e lugares sem ventilação adequada.

- Em locais com ambiente seco, é recomendável o uso de um umidificador de ar no ambiente, desde que usados por poucas horas e com saída de vapor de até 60%.

- Beber muita água.

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