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Vila velha começa a instalar armadilhas tecnológicas contra o Aedes Aegypti

Vila velha começa a instalar armadilhas tecnológicas contra o Aedes Aegypti

Folha Vitória|

O investimento para a execução do projeto é estadual e vai custar aos cofres públicos, cerca de R$ 3 milhões por ano
O investimento para a execução do projeto é estadual e vai custar aos cofres públicos, cerca de R$ 3 milhões por ano O investimento para a execução do projeto é estadual e vai custar aos cofres públicos, cerca de R$ 3 milhões por ano

Foto: TV Vitória

Armadilhas tecnológicas com compostos sintéticos que atraem as fêmeas do Aedes Aegypti pelo cheiro começaram a ser instaladas em pontos estratégicos de Vila Velha nesta terça-feira (21). 

As fêmeas ficam presas na armadilha, que reproduz um ambiente ideal para o depósito de ovos. “Durante esse período do monitoramento integrado do aedes, os casos de dengue reduziram nestas cidades e, além disso, para cada R$ 1 investido na armadilha, foram economizados R$ 6 com gastos em saúde pública”, informou Ana Paula Venturatto, consultora técnica da empresa responsável pelas armadilhas

A coordenadora de vigilância ambiental de Vila Velha, Marcelaine Raphascki Marculano, afirma que a tecnologia será responsável por mapear áreas de infestação do mosquito e a circulação dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o que deve contribuir para a redução das doenças.

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“Com esse mapeamento a gente vai saber onde está essa localização e vamos poder fazer uma mobilização, não só com a saúde, mas também com a secretaria de serviços urbanos, de obra e até educação“.

Considerando a estatística do Ministério da Saúde de que 80% dos focos são encontrados dentro de residências, a maior parte das armadilhas deverá ser instalada nesses locais. Mas áreas com grande concentração de pessoas, como escolas, igrejas e praças também serão contempladas. 

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Mais de 7.300 armadilhas serão instaladas nos 78 municípios capixabas, 16 deles foram escolhidos para realizar o monitoramento em 100% da área urbana. Para essa escolha foram levados em conta critérios como histórico de maior incidência de casos de dengue, por exemplo. 

Os mosquitos presos nas armadilhas serão recolhidos pelos agentes de saúde e enviados para análise em laboratório durante vistorias periódicas. Isso vai permitir a identificação do vírus presente nele. Por meio de um sistema via web, as cidades vão gerar mapas e identificar em menos tempo a quantidade de Aedes Aegypti presente no ambiente. 

O investimento para a execução do projeto é estadual e vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 3 milhões por ano. No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), constam mais de 2.100 notificações de casos de dengue entre 1º de janeiro e 11 de fevereiro deste ano em todo o Espírito Santo. Destes casos, 27 são graves e cinco mortes estão sob investigação.

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