Marcelo Barbarena Moraes, de 37 anos, confessou, aos prantos, ter
assassinado a mulher e a filha para a polícia. A confissão aconteceu
durante uma nova perícia realizada na casa de veraneio da família em
Paracuru (CE). Anteriormente, o homem havia inventado um assalto para
não ser preso
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Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, de 38 anos, e Jade Pessoa de Carvalho Moraes, de oito meses, foram encontradas mortas em um dos quartos da casa, na madrugada de domingo (23). Marcelo disse à polícia que o local havia sido assaltado e que não ouvira os disparos
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De acordo com Leandro Vasques, advogado da família de Adriana, o homem tinha um temperamento explosivo e o casal passava por uma crise nos últimos meses
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Após a divulgação da informação de que Marcelo havia cometido o crime depois de descobrir uma suposta traição da mulher e desconfiar da paternidade da filha mais nova, a polícia solicitou um exame de DNA. Amostras de material genético foram coletadas de Marcelo e Jade, mas o exame ainda não foi realizado
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Ainda segundo Vasques, Marcelo cultuava armas. No apartamento onde ele morava com a família em Fortaleza, a polícia encontrou revólveres calibre 22 e 32, espingarda de pressão, cinco garruchas, três dardos e munições. O material apreendido foi encaminhado à sede da DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), informou a SSPDS (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social)
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De acordo com a delegada Socorro Portela, responsável pelo caso, o homem não tinha permissão para guardar armas de fogo em casa. Em depoimento, ele afirmou que as armas eram herança de família
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O advogado da família acredita que Marcelo só confessou os crimes porque não tinha mais como sustentar a versão dele. O homem havia dito que não ter ouvido os disparos feitos contra as vítimas, porém, durante a perícia, foram disparos tiros no quarto onde mãe e filha foram mortas e ficou provado que os disparos poderiam ser ouvidos até do lado de fora da casa
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De acordo com a delegada, o homem confessou o fato no local do crime durante o procedimento da polícia.
— No momento em que fazíamos a nova perícia, ele começou a chorar e confessou o crime. Afirmou que discutiu com a Adriana e pegou a arma que estava guardada em um armário e atirou nas vítimas
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Antes da confissão à polícia, Marcelo havia confessado o crime para a família por meio do aplicativo de mensagens Whatsapp. Na conversa, ele dizia estar arrependido. Após o aparelho ser apreendido pela polícia, os membros do grupo pararam de enviar mensagens, com receio de que a conversa fosse monitorada
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Ainda segundo o advogado, ele está apurando com as amigas de Adriana se ela chegou a relatar algum outro episódio de violência do marido. A filha mais velha do casal está morando com os avós