Os sócios Igor e Renoir conseguiram decodificar uma parte dos textos deixados nas paredes do quarto de Bruno Borges, jovem de 24 anos que desapareceu em Rio Branco, no Acre. A decodificação aconteceu em cerca de meia hora
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Depois de ter
sumido da casa onde morava, familiares encontraram o quarto do jovem com uma
estátua de Giordano Bruno, 14 livros criptografados e paredes com textos em
códigos
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"Caminho Dificil" é o título do texto decodificado. Os amingos são donos de uma startup especializada em segurança na internet e a criptografia é algo comum nesse nicho. Depois de tomarem conhecimento de que a família buscava pessoas capazes de entender o texto de Bruno, começaram a estudar os códigos e decodificá-los
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Eles partiram do número 700, que há no meio do texto,
seguido das letras “L.O.”. Os amigos concluíram que se tratava de uma data,
provavelmente uma data antiga.
A partir daí, consideraram que, em todo o texto, “L”
representava a letra “A” e o “O”, a letra “C”. Nesse caso, a inscrição “700
L.O.” representava o ano 700 A.C. (antes de Cristo).
O início do texto diz: "Por
milhares de anos o ser humano vem tentando encontrar respostas para perguntas
como ‘qual o sentido da vida? A filosofia que, ao que tudo indica, parece ter
se iniciado com Tales de Mileto em meados de 700 a.C. visa encontrar vestígios
de perguntas sem respostas."
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Em outra parte, o rapaz desaparecido afirma: "É fácil aceitar o que desde criança te ensinaram que é
errado. Difícil é, quando adulto, entender que te ensinaram errado o que desde
criança você suspeitou que fosse correto"
Segundo os sócios, ainda não conseguiram entender todos os padrões de criptografia, porque não têm acesso a todos os textos escritos pelo jovem. Eles pedem que a família empreste os exemplares para que eles possam entender o conteúdo da mensagem
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Os amigos esperam que, ao decodificarem a mensagem, consigam encontrar provas que ajudem a investigar o que aconteceu com Bruno
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Os sócios criaram um site no qual colocaram a tradução do texto de Bruno, que desapareceu no dia 27 de março. Ao deixarem o conteúdo online, o site recebeu muitas visitas e muitas outras pessoas que entendem sobre criptografia começaram a colaborar para que texto ficasse o mais correto possível