Um preso andou postando imagens de dentro de presídio de Mato
Grosso em uma rede social. Ele está no Centro de Ressocialização de Várzea
Grande por conta de um roubo que cometeu. Em uma das postagens, por exemplo,
ele diz que está “na ativa”.
O R7 entrou em contanto com Sejudh (Secretaria de
Estado de Justiça e Direitos Humanos) que afirmou, por meio da assessoria de
imprensa, que irregularidades são submetidas a um processo administrativo e que
o caso será investigado
Reprodução/Rede Record
A secretaria diz, ainda, que o preso perde benefícios
durante esse processo, como banho de sol e visitas. Ao final, ele pode ficar
meses sem esses benefícios e ficar sem fazer atividades de ressocialização do
centro.
Ainda é preciso ser apurado, porém, se a pessoa que deu o
celular — que já foi apreendido —para o detento foi um familiar ou um agente.
Porém, esse não foi o primeiro caso de “farra”
dentro dos presídios. Veja mais casos a seguir
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Em outro caso, um homem que cumpre pena por homicídio na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, a maior do Estado de Goiás, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, publicava fotos sem camisa nas redes
Reprodução/Facebook
Nas mais de 20 fotos postadas na rede social, o detento ostentava roupas de marca e bens, como celulares, videogame, geladeira, televisor, som; eletrônicos que fazem do lugar uma espécie de “cela VIP”
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O preso, que se apresentava com o sugestivo apelido de “Rolleta Russa”, gostava de interagir na rede social, cujo perfil foi criado em agosto de 2013. No dia 31 de outubro daquele ano, uma das amigas elogiou a cela equipada dele: “Cafofo massa”. E o jovem respondeu: “Um pouco de privacidade, né?!”
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Em uma das fotografias, era possível ver três aparelhos celulares. A ousadia e a certeza da impunidade eram tão grandes que o preso postou dois números de telefone e convidava as amigas virtuais para conversar via WhatsApp. O R7 ligou para os dois. Um deles estava programado para não receber mensagens. Já o outro, depois de chamar, caiu na caixa-postal
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Em nota, a Seap (Superintendência da Administração Penitenciária) de Goiás afirmou que não permitia esse tipo de comportamento
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Em outro caso, detentas do Ceará postavam fotos sensuais na web. As imagens delas dentro das celas foram para a internet e causaram polêmica. Após o caso, foram apreendidos no presídio seis celulares, sete carregadores e dois pacotes de maconha