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Um jovem de 18 anos ficou ferido no rosto após uma falha em um brinquedo no parque de diversões de Goiânia (GO), nesta semana. Uma barra de ferro que fica embaixo dos carrinhos se soltou. Falhas em brinquedos já acabaram em mortes no País. A segurança em parques desse tipo é fiscalizada pela prefeitura – um alvará é concedido após vistoria dos bombeiros. Bombeiros recomendam que frequentadores observem atentamente a situação de cada atração. Sinais de desgaste, como ferrugem, e outros indícios de falta de manutenção servem de alerta. É possível denunciar o parque à prefeitura ou ao Corpo de Bombeiros em caso de dúvida quanto às condições dos equipamentos. A seguir, o R7 relembra outros acidentes em parques e dá dicas de como evitar riscos nesses estabelecimentos
Montagem/R7
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O jovem de 18 anos, ferido no brinquedo, em Goiânia, foi hospitalizado e passa bem. O dono do parque atribuiu o acidente a uma fatalidade. O equipamento passou por perícia e foi proibido de funcionar
Reprodução/Rede Record
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No dia 24 de fevereiro de 2012, a adolescente Gabriella Nichimura de 14 anos morreu após cair do brinquedo conhecido com La Tour Effeil, no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo. A atração simula a queda de um elevador com uma altura de 69 metros, o equivalente a um prédio de 23 andares. A garota caiu depois que a trava de segurança da cadeira dela se abriu
Reprodução/Rede Record
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No dia 15 de maio de 2012, a Justiça aceitou a denúncia contra 12 pessoas, que passaram a ser réus no processo de homicídio culposo — sem intenção de matar. Entre elas, estão o presidente do Hopi Hari, Armando Pereira Filho, e o vice-presidente, Claudio Pinheiro Guimarães, além de técnicos, mecânicos e funcionários do parque. Em julho, a família de Gabriella entrou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 4,6 milhões por danos
Reprodução/Rede Record
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No antigo parque de diversões Playcenter, zona oeste de São Paulo, em abril de 2011, oito pessoas ficaram feridas no brinquedo conhecido como Double Shock após a trava da atração abrir, o que fez com que as pessoas caíssem de uma altura de cerca de sete metros
Reprodução/Rede Record
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Ainda no antigo Playcenter, 16 pessoas ficaram feridas após um acidente na montanha-russa Looping Star. O brinquedo se deslocava a uma velocidade de 90 km/h e tinha altura de 23 metros. O trajeto de 592 metros é percorrido em menos de dois minutos
Foto: Divulgação
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Na noite de 30 de junho de 2012, dez pessoas se feriram quando um brinquedo conhecido como chapéu mexicano desabou em um parque de diversões na zona sul de São Paulo. Testemunhas chegaram a afirmar que perceberam um problema no equipamento antes do acidente, mesmo assim, o parque permitiu que o brinquedo continuasse funcionando. Os bombeiros recomendam que os frequentadores de parques observem atentamente a atração em funcionamento. Caso ela balance demais, tenha algum tipo de barulho estranho ou qualquer outro sinal que transmita falta de segurança, a orientação é que a pessoa não vá e chame a prefeitura para fiscalizar o equipamento
Reprodução/Rede Record
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Em Hortolândia, no interior de São Paulo, uma menina de 14 anos morreu, em março de 2011, em um parque de diversões itinerante. Ela caiu de um brinquedo que estava a cerca de 5 m de altura. A jovem chegou a ser encaminhada para um hospital da região, mas não resistiu
Reprodução/Rede Record
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No dia 25 de novembro de 2012, uma menina de 12 anos foi arremessada para fora de um brinquedo, em um parque de diversões localizado na Asa Sul, em Brasília (DF), após a barra de segurança abrir. Ela sofreu diversos ferimentos pelo corpo e teve traumatismo craniano, mas se recuperou. O parque foi interditado pela Defesa Civil, que exigiu readequação em todas as atrações. Cerca de um mês após o acidente, o local reabriu
Paulo Mondego / R7 DF
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Dois adolescentes morreram, em agosto de 2011, após serem atingidos pelo carrinho de um brinquedo que se soltou, em um parque de diversões localizado em Vargem Grande, zona oeste do Rio. Outras duas jovens ficaram feridas no acidente. O operador do brinquedo admitiu superlotar os carrinhos. O parque foi interditado
Sérgio Vieira/R7 Rio