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Jovem cria projeto para mulheres andarem juntas em locais perigosos

Ação incentiva até mesmo desconhecidas a fazerem grupos para evitar violência

Cidades|Do R7

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Você, mulher, já se sentiu insegura ao andar pela rua sozinha e perceber que tinha um homem te seguindo? Muitas mulheres também se sentem como você. Foi pensando nesse medo que a jornalista Babi Souza criou o projeto Vamos Juntas? A ação tem a intenção de unir mulheres para que elas andem acompanhadas pelas ruas, diminuindo a sensação de insegurança. Muitas vezes, elas são amigas ou conhecidas que marcam de se encontrar
Em outros momentos, uma menina que está andando pela rua e vê que outra está passando por uma situação de risco, pode ajudar a desconhecida. Em muitos casos, elas até se tornam amigas
Babi diz que as mulheres se identificam rapidamente com o projeto, pois só uma mulher sabe como é angustiante ter que conviver com assédios. Ela garante que o projeto é uma esperança para tantas pessoas que têm medo de andar sozinhas nas ruas de suas cidades.  — [O projeto] acabou cativando as mulheres. Esse é um assunto que afeta muito as mulheres. É uma angústia... O assédio não é um elogio. As meninas se sentem ofendidas e inseguras
Babi, como toda mulher, já sofreu com “cantadas” nas ruas. Mas a ideia dela surgiu quando ela estava andando sozinha pelo centro de Porto Alegre, onde mora, e se sentiu muito desconfortável e amedrontada
Com a ajuda de uma amiga que é designer, ela criou uma imagem para postar na internet e explicar a ideia para outras mulheres. Mas a identificação foi imediata e a imagem “viralizou” rapidamente.  — Compartilhei no meu Facebook e ela rodou muito em três horas. [As mulheres] começaram a perguntar sobre [o projeto] e resolvi abrir a página, fui construindo junto com as pessoas
Os números da página, que tem apenas um mês, surpreendem. Além de receber muitos relatos de mulheres que se uniram e saíram de situações perigosas, Babi diz que a página recebe mais de 6.000 “curtidas” por dia. Até o fechamento desta reportagem, 170.014 pessoas já faziam parte da “comunidade” online.  — A página se tornou nacional. Agora, elas se organizam em grupos em cada região. Como eu não tinha como administrar tudo, outras meninas estão fazendo isso e se sentindo melhor
Agora, o grupo vai lançar um aplicativo com geolocalização para ficar ainda mais fácil encontrar uma menina para “ir junto”. Segundo a criadora, essa era uma demanda das meninas do grupo.  — A gente viu que, além de a gente inspirar elas a andarem juntas, tem uma forma mais segura. É um “vamos juntas” de forma pratica, mas se torna um “vamos juntas” de união de mulheres. Estamos juntas nessa luta
Mesmo a iniciativa sendo coletiva, Babi diz que isso também ajuda as garotas que participam do projeto de forma individual. — Isso acaba te tornando mais emponderada individualmente. Passei a me sentir mais segura, mesmo sozinha
A idealizadora do projeto também diz que recebe “pouquíssimos comentários negativos” e que também recebe apoio de homens que comentam apoiando a iniciativa
Entre as mulheres, os comentários da página são extremamente positivos. Muitas delas agradecem pela iniciativa e contam como suas percepções mudaram
Agora que você já sabe sobre o projeto, quando encontrar alguma mulher na rua precisando de ajuda ou saber de alguma amiga que vai para o mesmo local que você, que tal dizer para ela: “vamos juntas”? Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play

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Você, mulher, já se sentiu insegura ao andar pela rua sozinha e perceber que tinha um homem te seguindo? Muitas mulheres também se sentem como você. Foi pensando nesse medo que a jornalista Babi Souza criou o projeto Vamos Juntas? A ação tem a intenção de unir mulheres para que elas andem acompanhadas pelas ruas, diminuindo a sensação de insegurança. Muitas vezes, elas são amigas ou conhecidas que marcam de se encontrar
Em outros momentos, uma menina que está andando pela rua e vê que outra está passando por uma situação de risco, pode ajudar a desconhecida. Em muitos casos, elas até se tornam amigas
Babi diz que as mulheres se identificam rapidamente com o projeto, pois só uma mulher sabe como é angustiante ter que conviver com assédios. Ela garante que o projeto é uma esperança para tantas pessoas que têm medo de andar sozinhas nas ruas de suas cidades.  — [O projeto] acabou cativando as mulheres. Esse é um assunto que afeta muito as mulheres. É uma angústia... O assédio não é um elogio. As meninas se sentem ofendidas e inseguras
Babi, como toda mulher, já sofreu com “cantadas” nas ruas. Mas a ideia dela surgiu quando ela estava andando sozinha pelo centro de Porto Alegre, onde mora, e se sentiu muito desconfortável e amedrontada
Com a ajuda de uma amiga que é designer, ela criou uma imagem para postar na internet e explicar a ideia para outras mulheres. Mas a identificação foi imediata e a imagem “viralizou” rapidamente.  — Compartilhei no meu Facebook e ela rodou muito em três horas. [As mulheres] começaram a perguntar sobre [o projeto] e resolvi abrir a página, fui construindo junto com as pessoas
Os números da página, que tem apenas um mês, surpreendem. Além de receber muitos relatos de mulheres que se uniram e saíram de situações perigosas, Babi diz que a página recebe mais de 6.000 “curtidas” por dia. Até o fechamento desta reportagem, 170.014 pessoas já faziam parte da “comunidade” online.  — A página se tornou nacional. Agora, elas se organizam em grupos em cada região. Como eu não tinha como administrar tudo, outras meninas estão fazendo isso e se sentindo melhor
Agora, o grupo vai lançar um aplicativo com geolocalização para ficar ainda mais fácil encontrar uma menina para “ir junto”. Segundo a criadora, essa era uma demanda das meninas do grupo.  — A gente viu que, além de a gente inspirar elas a andarem juntas, tem uma forma mais segura. É um “vamos juntas” de forma pratica, mas se torna um “vamos juntas” de união de mulheres. Estamos juntas nessa luta
Mesmo a iniciativa sendo coletiva, Babi diz que isso também ajuda as garotas que participam do projeto de forma individual. — Isso acaba te tornando mais emponderada individualmente. Passei a me sentir mais segura, mesmo sozinha
A idealizadora do projeto também diz que recebe “pouquíssimos comentários negativos” e que também recebe apoio de homens que comentam apoiando a iniciativa
Entre as mulheres, os comentários da página são extremamente positivos. Muitas delas agradecem pela iniciativa e contam como suas percepções mudaram
Agora que você já sabe sobre o projeto, quando encontrar alguma mulher na rua precisando de ajuda ou saber de alguma amiga que vai para o mesmo local que você, que tal dizer para ela: “vamos juntas”? Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play

Você, mulher, já se sentiu insegura ao andar pela rua sozinha e perceber que tinha um homem te seguindo? Muitas mulheres também se sentem como você. Foi pensando nesse medo que a jornalista Babi Souza criou o projeto Vamos Juntas? A ação tem a intenção de unir mulheres para que elas andem acompanhadas pelas ruas, diminuindo a sensação de insegurança. Muitas vezes, elas são amigas ou conhecidas que marcam de se encontrar

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