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A madrasta do menino encontrado morto no interior do Rio Grande do Sul, a enfermeira Graciele Boldrini, é suspeita de ter aplicado a injeção letal no menino. A confirmação da causa da morte ainda não foi divulgada pela perícia. Além de Graciele, estão presos o pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, e uma amiga do casal, a assistente social Edelvania Wirganovicz. Foi ela quem indicou para a polícia o local onde estava o corpo de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. Edelvânia disse ainda que a criança foi dopada antes do crime
Montagem/R7
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O menino desapareceu no dia 4 de abril. Bernardo teria dito que passaria o fim de semana na casa de um amigo e não voltou mais
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O corpo de Bernardo foi localizado em um matagal próximo a um rio de Frederico Westphalen, cidade a 80 km de Três Passos, onde ele morava com a família
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A polícia informou que a detenção do casal é cautelar para a realização das investigações. Além deles, Edelvânia também foi detida. As prisões aconteceram logo depois de a criança ser encontrada morta
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Edelvânia (foto) disse à polícia que o menino teria sido dopado antes de receber uma injeção letal, mas ela não soube dizer que substância foi usada
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Segundo investigações da polícia, Graciele (direita) e Edelvânia (esquerda) teriam viajado de carro no dia do sumiço de Bernardo. Elas foram de Três Passos para Frederico Westphalen, dizendo que comprariam uma TV para o garoto. Ao chegar à casa de Edelvânia, as duas teriam misturado pílulas dopantes no suco do menino, que adormeceu em seguida e foi assassinado
Montagem/R7
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O pai, Leandro Boldrini, seria suspeito de ocultar informações sobre o crime e pistas que comprometiam Graciele
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O velório de Bernardo foi realizado durante a manhã e a tarde de terça-feira (15) no ginásio do Colégio Ipiranga, onde ele estudava em Três Passos. No final da tarde, o corpo do menino foi levado para Santa Maria, na região central do Estado
Jader Benvegnú/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Durante o velório, o advogado Marlon Adriano Balbon Taborda apresentou o atestado de óbito por morte violenta do garoto
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O enterro de Bernardo aconteceu às 10h desta quarta-feira (16), no Cemitério Ecumênico de Santa Maria, cidade onde ele nasceu e onde mora a avó materna. O corpo foi sepultado ao lado da mãe dele, que morreu em 2010
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Odilaine Uglione (foto) teria cometido suicídio no consultório do marido. Desde então, Bernardo morava com o pai, a madrasta e a meia-irmã de um ano
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Por causa do assassinato do menino, a polícia reabriu o caso de Odilaine, mãe de Bernardo. Em 2010, a morte foi considerada suicídio. Segundo investigações da polícia, ela teria tirado a própria vida ao flagrar o marido e a atual mulher, Graciele, na clínica onde os dois trabalhavam
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A polícia informou também que Bernardo havia procurado o Ministério Público neste ano para informar que sofria maus-tratos por parte do pai e da madrasta. A criança teria reclamado de negligência afetiva por parte do pai. No entanto, Bernardo teria negado sofrer violência física
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Depois disso, a promotoria ingressou com uma ação na Justiça. O juiz marcou uma audiência com o pai do garoto, Leandro Boldrini, que teria admitido falhas, mas pediu mais uma chance de reaproximação com o filho. A partir daí, foi dado um prazo para uma nova avaliação e esse prazo ainda estava em vigor
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A avó da criança, Jussara Uglione, lembra-se do neto com muita tristeza e afirma que era impedida de ver o menino.
— Desde que a minha filha morreu, eles me proibiram de ver meu neto, fiquei sem ver o meu neto quatro anos
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