Gisele Santos de
Oliveira, de 22 anos, que teve as mãos decepadas depois de ser atacada a golpes de facão pelo marido vai ganhar
próteses. O crime aconteceu na cidade de São Leopoldo (RS) no dia 2 de agosto
Montagem R7 - Reprodução Facebook e Rede Record
A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher,
Fabiane Dutra Oliveira, em reunião com o secretário estadual de Saúde, João
Gabbardo dos Reis, solicitou especial atenção ao caso de Gisele
Reprodução Rede Record
O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, assegurou que vai disponibilizar as próteses indicadas para que a paciente possa recuperar e restaurar suas habilidades. A presidente do conselho destacou como positiva a posição da secretaria em garantir a aquisição e colocação das próteses.
—
Fico contente por saber que o governo do Estado está cumprindo com a
lei e prestando todo o atendimento indicado neste caso que, por se
tratar de uma violência contra a mulher, por ser entendido como uma
questão de saúde pública
*A foto mostra Élton de Freitas, suspeito de mutilar Gisele
Reprodução Rede Record
De acordo com a secretaria, a jovem passará por atendimento com equipe disciplinar e reabilitação, antes de receber as próteses indicadas para ele. Não há prazo para o recebimento das próteses, porque isso vai depender da recuperação e da adaptação de Gisele
Reprodução Facebook
A brutalidade aconteceu na casa onde o casal morava havia menos
de dois meses. A jovem falou, por telefone, com a Rede
Record e contou detalhes do dia do crime.
— Ele pegou o facão e começou a me ameaçar até
que me acertou o primeiro golpe na cabeça. Tentei me defender botando as
mãos na frente e ele acertou minhas mãos. Tentei botar o pé na frente e ele me
acertou o pé
Reprodução Rede Record
Gisele
também teve um pé decepado e o outro parcialmente cortado. Ela passou por uma
cirurgia para recolocar os membros e aguarda evolução do quadro médico para ver
se haverá rejeição aos pés. Mesmo após a agressão, a jovem disse não ter ódio
do marido.
— Eu, sinceramente, achei que ia ficar com raiva, mas não. Não desejo o mal
Reprodução Rede Record
Alice Amaro, de 32 anos, enteada da mãe de Gisele, declarou
ao R7 que Freitas mandou um recado para a família.
— Ele só a largou porque achou que ela ia morrer
e foi se apresentar à polícia e alegou legítima defesa. Mas quando descobriu
que ela não [morreu], falou para um amigo que vai terminar o que começou [quando
sair da cadeia]. Ele disse também que não estava arrependido