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Gasto com alimentação nas favelas é de quase um salário mínimo

Estudo também revelou que renda média mensal é de R$ 2.781. Maioria tem como prioridade de compra o arroz e o feijão

Cidades|Sara Santos, do R7*

Inflação e preço da energia elétrica corroem renda de brasileiros
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Os gastos com alimentação dentro das favelas tiveram um aumento significativo durante a pandemia de covid-19 e chegaram à média de R$ 1.079 em cada lar — quase o valor mensal de um salário mínimo —, aponta estudo feito pelo instituto de pesquisa Outdoor Social. A pesquisa ainda revela que a renda média mensal dos entrevistados é de R$ 2.781,14.

O levantamento foi feito por meio de entrevista a 435 pessoas maiores de 18 anos moradoras das favelas do G10, grupo que reúne 181 comunidades e favelas do Brasil.

Com os alimentos em alta por causa da inflação e abocanhando grande parte das receitas, o arroz e o feijão são prioridade para 94% dos entrevistados na hora do supermercado. Em seguida, vêm o café e o açúcar, citados por 71% dos consultados. Os temperos, óleo e sal são prioridade para 52% dos entrevistados.

Já as carnes são a prioridade de 52% e o macarrão, de 54%. Os leites e derivados são consumidos por 50%, enquanto o achocolatado foi citado por 28%. Sucos e refrigerantes vêm logo atrás, priorizados por 25% dos entrevistados.

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“O gasto com alimentação dentro das comunidades é bem alto. Além da inflação, muitas famílias são impactadas pela publicidade e acabam consumindo grandes marcas, o que contribui para o aumento das despesas mensais”, relata a fundadora do Outdoor Social, Emília Rabello.

Frequência de idas ao supermercado

A prática de realizar uma compra única no mês é a mais utilizada pelos entrevistados (62%). Considerando o local, 57% preferem fazer as compras em mercados dentro da comunidade e 41% compram os produtos de alimentação fora da comunidade — em hipermercados ou nos grandes grupos atacadistas.

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Forma de pagamento

Na hora de escolher a forma de pagamento, 44% fazem a compra em dinheiro, 24% com cartão de crédito, 15% com cartão de débito e 8% com Vale Refeição/Alimentação ou Ticket.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Márcio Pinho

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