O comerciante Orlando Alcântara foi absolvido da acusação de assassinato contra Celso de Souza Espindola, por conta de dívida. O homem alegou legítima defesa do crime registrado há 18 anos.
O julgamento ocorreu na quinta-feira (15) no fórum de Cuiabá, em sessão conduzida pela magistrada Mônica Catarina Perri, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.
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Ao juízo, o réu disse que agiu em legítima defesa ao atirar por 4 vezes contra a vítima. Os jurados reconheceram que o homem foi o autor do crime, mas que atirou porque sua vida estava em risco. Na ação conta que no dia 16 de março de 2001, Celso chegou a casa do acusado em um Fusca e estacionou atrás de outro carro.
Ele entrou e o acusado buscou cadeiras para que o réu o homem que o acompanhada sentassem. Logo que se acomodaram, Celso fez sinal de dinheiro com os dedos e perguntou a Eduardo sobre o dinheiro que este devia.
O acusado disse que não tinha recebido e pediu que a vítima esperasse um pouco. Irritado, Celso tirou 4 balas do revolver que trazia na cintura e disse que a espera iria depender da sorte de Eduardo, que ele iria fazer uma roleta russa e atirar no morador. “Que apavorado com aquela situação puxou o revólver que trazia na cinta e atirou em Celso”, consta na ação.
O alvo foi atingido no rosto, peito e braço. Ele morreu no local. O home acompanhou todo o processo em liberdade.