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Ouro em Lima, basquete feminino terá vida difícil até Tóquio 2020

Gazeta Digital|

Basquete feminino
Basquete feminino Basquete feminino

Após 28 anos, o basquete feminino brasileiro voltou ao lugar mais alto do pódio. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, o Brasil bateu as norte americanas, favoritas ao título, por 79 a 73 e levou a medalha de ouro. A última conquista brasileira teve palco em Havana 1991, com o comando de nomes que marcaram época, como Hortência e Magic Paula.

A atual safra mescla nomes promissores, com alguns já consolidados, como Erika, de 37 anos. Após o título em Lima 2019, a veterana chegou a afirmar que pensa em adiar sua aposentadoria, já que as perspectivas de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 são, mais do que nunca, reais.

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No entanto, a conquista histórica em Lima 2019 não garante vaga direta para Tóquio 2020, como acontece em esportes como tênis de mesa, handebol, vela e tênis.

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Para conseguir a vaga olímpica as brasileiras não terão vida fácil. O caminho rumo às Olimpíadas começa em setembro, na disputa da AmeriCup. Das dez seleções que competem no torneio, o Brasil precisa ficar pelo menos entre as oito melhores, para que consiga se classificar para o pré-olímpico intercontinental.

Serão quatro torneios pré-olímpicos, com quatro times em cada um: 16 seleções estarão na briga, sendo duas da África, quatro das Américas, quatro da Ásia/Oceania e seis da Europa. Dois pré-olímpicos darão três vagas e outros dois darão duas vagas cada um.

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Para isso, o Brasil conta com ótimos nomes na seleção. Entre elas está Taina que foi a destaque brasileira da final contra os Estados Unidos. Ela foi uma das melhores da competição e no jogo que valia a medalha de ouro anotou 24 pontos, sete rebotes e três assistências.

Além dos destaques em quadra, o Brasil também conta com José Neto, que foi multicampeão com o time masculino do Flamengo e estava desempregado depois de sair de um trabalho no Japão. Nas mãos dele o elenco mudou pouco, mas de forma significativa. Além de Tainá, ganharam espaço principalmente a ala Raphaella Monteiro, que fez 12 pontos na final e a pivô Clarissa, que anotou os mesmos 12 pontos na decisão.

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Mas o grande mérito de Neto foi construir na seleção brasileira uma verdadeira família. A união do grupo era visível a cada ponto conquistado e a cada vitória suada. Os números de cada jogo mostraram isso, com o coletivo sobressaindo sobre as individualidades.

O caminho é longo, mas a conquista da medalha de ouro em Lima 2019 traz ares de esperança para uma seleção que, por tanto tempo, foi largada ao esquecimento. Nesse momento de euforia, é protocolar que se pregue a cautela e sejam mantidos os pés no chão. Mas um leve toque de exagero também é aceitável. E sonhar é necessário.

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