A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirma que não há provas contendentes para justificar o afastamento do servidor da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. Por meio de nota, a pasta pontua que abriu sindicância, após notificação do Ministério Público Estadual (MPE), e não encontrou nada que desabonasse a conduta do inspetor acusado de agressividade e atos libidinosos no âmbito escolar.
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No dia 19 de junho, o MPE abriu inquérito para apurar o comportamento do funcionário. A medida foi tomada após queixa de que o homem havia trocado agressões físicas com alunos, em 2018, e manter relações sexuais dentro do carro, nas imediações da escola. Os atos teriam sido assistidos pelos estudantes.
O denunciante também relatou que o investigado mostrava fotos de mulheres nuas para os demais funcionários e que a conduta irregular era de conhecimento da ex-diretora que se mantinha omissa.
Notificada pelo MPE, a Seduc, por meio da Unidade Setorial de Correiução (USC), apurou a denúncia e disse que não achou nada de irregular. Que o servidor assinou um termo de ajustamento de conduta, se comprometendo a manter “comportamentos normativos condizentes à postura funcional”.
“A Seduc reitera que não houve provas contundentes que justificasse o afastamento do servidor, conforme a USC. Mesmo assim, o servidor está sendo monitorado em relação ao seu comportamento na unidade escolar”, diz trecho da nota.