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Visitas de familiares a presos ficam suspensas por 30 dias

Gazeta Digital|

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Ao terceiro dia da Operação Agente Elison Douglas, que teve início na última segunda-feira (12), na Penitenciária Central do Estado (PCE), as visitas de familiares dos detentos ficarão restritas por 30 dias. O acesso aos advogados está autorizado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), Antônio Júlio Rodrigues, a operação terá prazo de 30 dias porque será retirado tudo que é "excesso" das celas, como ventiladores, freezer, entre outros objetos. Além disso, será aproveitado esse momento para execução de uma reforma interna nos raios. Portanto, as visitas dos familiares ficam restritas.

"Durante os 30 dias não haverá visitas. Até o momento, uma grande quantidade de materiais já foram retirados, como podemos ver nas fotos, mais ainda falta muito para finalizar", disse o dirigente sindical. 

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Conforme informou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, os agendamentos dos advogados com os presos são facilitados por meio de um link disponibilizado pelo órgão. Entretanto, na quarta-feira (14), dois advogados relataram que mesmo agendando previamente a visita pelo link, foram barrados na guarita.

O secretário-geral da OAB, Flávio Ferreira, informou que, por conta também da reforma que a penitenciária está passando, o atendimento realmente ficou comprometido. Os detentos foram retirados de suas celas e permanecem no pátio, enquanto a reforma acontece em conjunto com a revista.

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“Como isto vai demorar algum tempo, em torno de 2 a 3 semanas, chegou para nós que ficaria suspensa a visita da advocacia, e nós discordamos disso. Fomos até a Secretaria e alinhamos com que é impossível o advogado ficar sem acesso ao cliente. Como isso, é muito novo, começou agora na segunda-feira, está bem tumultuoso lá, então esta moroso o procedimento para realmente o advogado entrar”, explica.

Ainda de acordo com o presidente, além do link, foi disponibilizado um e-mail para que os advogados entrem em contato com a penitenciária, para informar os dados do cliente. Como os presos estão no pátio, fica difícil encontrá-los para a visita, o que acaba demandando mais tempo.

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Funcionamento da Operação

Antônio Júlio Rodrigues explica que a operação está sendo realizada da seguinte forma: os agentes penitenciários entram no corredor, retiram os reclusos de uma determinada cela e os colocam na quadra, sendo que cada um sai com seus pertences, passando pelo crivo do agente.

Neste momento, é questionado se o detento sabe o que é permitido, sendo assim informado sobre o que pode permanecer com eles. Conforme Antônio Júlio, tudo que está sendo retirado, será identificado e entregue à família.

A presidente do Sindspen, Jacira Maria da Costa Silva, frisa que além do sindicato, familiares de detentos e demais autoridades já foram verificar a operação e não tem nada que desabone o procedimento dos agentes até o momento.

“Estamos atentos a essa operação, e podemos dizer que até agora não teve necessidade de fazer disparos, não há nenhum morto e os presos estão aceitando, sem grande resistência, a verbalização está bem clara e audível. Vamos continuar acompanhando e informando a sociedade e familiares dos reclusos que os direitos estão sendo mantidos e depois de 30 dias terão um ambiente mais arejado, para visitar seus entes queridos”, finaliza.

(Com informações da assessoria)

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