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Justiça nega liberdade a fazendeiro suspeito de ajudar Lázaro

Desembargador justificou que o pedido apresentava somente o RG de Elmi Evangelista, sem documentos relacionados ao caso

Cidades|Do R7

Elmi foi preso no dia 24 de junho
Elmi foi preso no dia 24 de junho Elmi foi preso no dia 24 de junho

A Justiça de Goiás negou o pedido de habeas corpus para Elmi Caetano Evangelista, fazendeiro acusado de ajudar na fuga de Lázaro Barbosa, que permaneceu foragido por 20 dias até ser capturado e morto em Águas Lindas de Goiás (GO), durante a operação policial para encontrá-lo.

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Segundo o desembargador Ivo Favaro, a liberdade foi negada porque o pedido apresentava somente o RG de Elmi Evangelista, sem documentos relacionados à investigação do caso.

“De início, constata-se que o impetrante juntou apenas seu documento pessoal, o que impede analisar o presente”, afirmou Favaro, e prosseguiu: “Friso não ser ônus do julgador, mas do impetrante, anexar a documentação para instruir o feito, posto que o mandamus (determinação judicial) exige prova pré-constituída”.

Na última quarta-feira (30), o Ministério Público de Goiás havia denunciado o fazendeiro de 74 anos por facilitar a fuga de Lázaro e por posse irregular de arma de fogo, além de pedir uma investigação complementar ao filho de Elmi Evangelista, devido a indícios de participação no crime de favorecimento pessoal.

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Evangelista está preso desde o último dia 24, após o caseiro da propriedade, Alain Reis de Santana, informar à polícia que o patrão acobertava o criminoso e que havia recebido ordens expressas para não permitir que a polícia entrasse na propriedade.

A reportagem do R7 procurou a defesa de Elmi Evangelista a respeito do habeas corpus negado. Em resposta, o advogado Abel Cunha afirmou que o pedido não foi feito pela defesa de Evangelista.

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