A 11ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo reduziu, nesta quinta-feira (21), a sentença da modelo e advogada Luana de Almeida Domingos, de 34 anos, de cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto para três anos e cinco meses. Luana Don, como era conhecida no meio artístico, havia sido presa pela Operação Ethos da Polícia Civil e do Ministério Público por suspeita de envolvimento com a fação criminosa PCC.
A modelo, que atuou também como repórter em um programa de televisão, foi detida em julho de 2017, depois de ser considerada foragida e ter o nome incluído na lista de procurados da Polícia Civil paulista.
Detida em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, Luana foi levada para a carceragem do 89º DP (Morumbi) da capital paulista e transferida para a Penitenciária de Tupi Paulista, onde permaneceu por cinco meses até ser colocada em liberdade.
Operação Ethos
A modelo foi presa durante uma investigação que apurava a relação de advogados com o PCC. Luana era suspeita de integrar uma célula jurídica da facção. Ela seria responsável por atuar como uma espécie de "pombo-correio" do grupo criminoso, repassando informações dos presos para comparsas que estavam fora da cadeia.
Na denúncia oferecida pelo Ministério Público à Justiça, havia e-mails que comprovariam o envolvimento de Luana Don com integrantes da facção. Ainda segundo a acusação, ela era tratada como "Dra. Carla" pelos demais membros do grupo criminoso.
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