A Junta Médica do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) considerou Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, capaz de responder juridicamente por seus atos. Nunes assassinou o cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho, Raoni Vilas Boas, em 2010.
O laudo diz que Cadu não cometeu o crime sob efeito de drogas e, portanto, sempre soube o que estava fazendo. Afirma-se ainda que o assassino tem uma personalidade muito manipuladora.
O promotor Fernando Braga Viggiano, da 18ª Promotoria de Goiânia, que acompanha o caso, tomou conhecimento dos resultados da perícia psicológica e psiquiátrica.
A Promotoria ainda apresentou uma carta de Cadu interceptada na prisão. "Eu vou dar munição para o promotor. Que esse papo de loko [sic] é tudo 171 e que eu sou é bandido", escreve o réu.
Histórico
Considerado inimputável pela Justiça do Paraná após diagnóstico de esquizofrênica, Cadu, nunca foi julgado pelo assassinato confesso do cartunista Glauco. Internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, ele teve alta do tratamento em 2013, um pouco mais de três anos depois do crime, sob autorização da Justiça de Goiás.
Em setembro de 2014, o assassino confesso de Glauco foi preso após cometer um novo crime: um latrocínio (roubo seguido de morte) em Goiânia. Ele tentou roubar e baleou Matheus Pinheiro Morais, de 21 anos, que morreu na hora.
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