Ainda é grave o estado de saúde da jovem de 19 anos queimada viva ao tentar impedir o sequestro do filhode dois meses por duas mulheres que se passaram por religiosas na cidade de Guarapuava, 240 km de Curitiba (PR). Segundo o último boletim médico, ela está em coma induzido e respira com ajuda de aparelhos na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário.
O crime ocorreu no último sábado (1°) e a jovem teve 42% do corpo queimado. As suspeitas moram em São Paulo e viajaram até a cidade dizendo que faziam parte de um grupo religioso e ajudariam a família de Ana Paula Galeski. Elas armaram uma falsa entrevista de emprego para o marido da vítima em outra cidade e tentaram roubar a criança enquanto ele viajava, na manhã de sábado.
As suspeitas colocaram a criança em uma bolsa e jogaram um líquido na mãe no momento que ela tentou impedir o sequestro. Um sobrinho de Ana estava na casa e conseguiu impedir que as mulheres levassem o bebê. Elas deixaram a bolsa perto da casa e fugiram. O local foi destruído pelas chamas.
A polícia ainda não identificou as mulheres envolvidas no crime, mas abriu inquérito para investigar o caso.