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Ministério Público denuncia oito bombeiros no caso da boate Kiss

Eles deverão ser julgados na Justiça Militar por falsidade ideológica e inobservância de lei

Cidades|

Incêndio deixou 242 pessoas mortas
Incêndio deixou 242 pessoas mortas Incêndio deixou 242 pessoas mortas (Deivid Dutra/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou nesta segunda-feira (19) oito bombeiros por falhas relacionadas à tragédia da boate Kiss. Nenhum deles foi acusado por ações que resultaram na morte de 242 pessoas durante o incêndio, na madrugada de 27 de janeiro, ou posteriormente, em hospitais.

Todos deverão ser julgados pela Justiça Militar de Santa Maria. Três responderão por falsidade ideológica e cinco por inobservância da lei em processos administrativos e na fiscalização da casa noturna.

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A Promotoria entendeu que os três denunciados por falsidade ideológica inseriram informações falsas nos planos de prevenção de incêndio da boate Kiss. O ex-comandante regional do Corpo de Bombeiros, Moisés da Silva Fuchs, vai responder pelo crime de prevaricação, que é o uso do cargo público em interesse próprio.

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O Ministério Público também pediu que todos os planos de prevenção contra incêndio aprovados pelos bombeiros sejam revisados, de acordo com o promotor César Augusto Carlan.

— É um sistema muito falho, tem que fazer uma série de análises.

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O promotor Joel Dutra também informou que a Brigada Militar vai instaurar dois inquéritos, um deles para investigar a falta de equipamentos no dia do incêndio.

— Mas como pode eles não terem aplicado os R$ 800 mil arrecadados na compra desses equipamentos. 

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