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Mulheres de movimentos sociais desocupam sede do Incra em Porto Alegre

Uma das principais pautas dos grupos acampados é o incentivo à produção agroecológica

Cidades|Agência Brasil

Mulheres estavam acampadas no local desde terça-feira (8)
Mulheres estavam acampadas no local desde terça-feira (8) Mulheres estavam acampadas no local desde terça-feira (8)

As camponesas do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) desocuparam hoje (10) a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Porto Alegre. As cerca de 1,2 mil mulheres estavam acampadas no local desde terça-feira (8), após realizarem atos na zona norte e no centro da capital gaúcha.

A saída do grupo foi negociada com o superintendente regional do Incra-RS, Roberto Ramos, em reunião na tarde desta quinta-feira. Segundo a assessoria do órgão, as reivindicações das camponesas foram discutidas ponto a ponto pelos diretores e as conclusões apresentadas às 15h para as representantes do MST e do MAB.

Uma das principais pautas das mulheres acampadas é o incentivo à produção agroecológica. O Incra-RS concordou em realizar, em agosto, um seminário estadual para discutir o impacto dos agrotóxicos e a produção orgânica de alimentos saudáveis. O evento terá participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e será organizado com a parceria dos movimentos sociais.

Roberto Ramos informou ainda a previsão de operacionalizar novos créditos Fomento Mulher, que, segundo ele, deverão beneficiar 3.440 assentadas no Rio Grande do Sul em 2016. O Fomento Mulher tem por finalidade implantar projeto produtivo sob responsabilidade da mulher titular do lote. O valor do benefício é de R$ 3 mil por família, pagos em parcela única, com vencimento um ano após a liberação do crédito.

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Ao deixar a sede do Incra-RS, as representantes dos movimentos sociais avaliaram de forma positiva os resultados da ocupação.

“Não tivemos todos os avanços que gostaríamos, mas conseguimos avançar em questões que são muito importantes para nós. Apesar de vivermos um momento difícil na política brasileira e no orçamento dos governos, não podemos deixar de fazer a reforma agrária e de buscar melhorias para os nossos assentamentos”, informou a dirigente do MST gaúcho, Roberta Coimbra.

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