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Polícia investiga redes sociais, celular e notebook de adolescente que atacou escola na Bahia

Objetivo é descobrir quem mais pode ter participado do atentado, quem teria incentivado o jovem e com quem ele mantinha relações

Cidades|Do R7

A Polícia Civil da Bahia investiga as redes sociais, o celular e o notebook do adolescente de 14 anos que invadiu uma escola em Barreiras, no oeste do estado, na segunda-feira (26), e matou uma aluna cadeirante de 19 anos.

O objetivo é descobrir quem mais pode ter participado do ataque, quem teria incentivado o jovem e com quem ele falava e mantinha relações de amizade, segundo o delegado Rivaldo Luz, a fim de entender o que motivou o atentado e evitar possíveis eventos afins.

“Vamos fazer uma vasta investigação”, disse Luz, durante entrevista coletiva sobre o caso.

Dentro do Colégio Eurides Sant’Anna não havia câmeras, segundo o delegado, mas imagens de alguns circuitos externos já foram colhidas e podem colaborar com a apuração.

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Com esses registros e as demais informações obtidas, a polícia fará uma reconstituição do crime para entender a logística da entrada do autor do ataque na escola.

Mais detalhes da investigação

O adolescente avisou sobre o ataque de forma cifrada nas redes sociais, segundo a Polícia Civil baiana. A apuração inicial dá conta de que o jovem teria agido sozinho, mas os investigadores não descartam a participação de outra pessoa.

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Atingido por um tiro de uma pessoa ainda não identificada pelas autoridades, o jovem foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), levado a uma unidade de saúde, onde foi internado em estado grave, e apresentou melhora no quadro nesta terça (27).

Rivaldo Luz afirmou que a polícia aguarda a melhora do adolescente para esclarecer dúvidas acerca das motivações e logística empregada no ataque.

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Na escola, para além das apurações sobre o autor, os policiais recolheram cápsulas diferentes da arma utilizada pelo adolescente.

Esse material será periciado e comparado ao armamento de outros policiais, já que, por se tratar de um colégio municipal e militar, como ponderou o delegado, “são muitos pais de alunos que são policiais, militares, civis e guardas municipais, e que também possuem armas”.

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