A operação aconteceu em cindo Estados e prendeu 32 pessoas
Divulgação/ Polícia CivilTrinta e duas pessoas foram presas em operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul contra o tráfico internacional de drogas sintéticas em cinco Estados na manhã desta quarta-feira (24). Segundo as investigações, os entorpecentes, especialmente o ecstasy, eram vendidos em festas de música eletrônica a jovens de classe média e alta no litoral gaúcho e catarinense.
De acordo com o delegado Thiago Lacerda, a maior parte da droga vinha de fora do País e era comercializada a R$ 100 a dose.
A quadrilha estava sediada em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Segundo a polícia, o faturamento dos criminosos giraria a quantia de R$ 500 mil por mês. Além do ecstasy, que vinha da Europa, os traficantes também negociavam cocaína, vinda do Paraguai, e estavam instalando um laboratório de maconha em Camboriú. Foram apreendidas sementes da planta oriundas do Uruguai.
Além das prisões, houve apreensão de drogas, armas, munição, aparelhos celulares e veículos. A investigação durou cerca de 10 meses
A ação desta manhã contou com a participação de 380 policiais civis dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde foram cumpridos mais de 80 mandados judiciais em 15 cidades. Após a finalização dos procedimentos de polícia judiciária, os presos serão encaminhados ao sistema prisional.
Novas drogas
A reportagem do Estado de S. Paulo mostrou que a Polícia Federal identificou 59 novas drogas apreendidas no País nos últimos três anos. Algumas são entorpecentes consumidos há anos por usuários enganados por traficantes, que as vendem como se fossem drogas mais conhecidas, como o LSD e o ecstasy. Os danos causados por essas substâncias ainda não são totalmente conhecidos pela ciência. Os dados da PF por meio da Lei de Acesso à Informação.