A Polícia Civil investiga um possível estupro sofrido pela estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, morta nesse sábado (12) em um apartamento no bairro do Cabo Branco.
O suspeito do crime, Johannes Dudeck, está preso na Penitenciária Hitler Cantalice, na Zona Sul de João Pessoa.
Segundo o delegado Rodolfo Santa Cruz, a confirmação se houve de fato uma relação sexual forçada só sairá quando a investigação receber o laudo pericial. “Se levanta essa hipótese como forma de tentar encontrar a motivação do crime. Ele pode ter tentado (a relação), a vítima recusou, e por isso o ato grosseiro e brutal que resultou na morte”, disse.
De acordo com o delegado, a polícia ainda tentará encontrar pessoas do convívio próximo de Mariana, para saber mais detalhes sobre o relacionamento que ela tinha com Johannes, além de ouvir os profissionais do Samu que fizeram o primeiro atendimento à vítima.
O delegado afirmou que a Polícia Civil pretende finalizar o inquérito em, no máximo, oito dias, para entregar o caso à Justiça.
O caso
O corpo da estudante foi encontrado após a polícia receber uma ligação do próprio suspeito, informando que a vítima estaria tendo convulsões. Chegando ao local, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante. Na audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva.
Johannes Dudeck já responde judicialmente por outras três acusações baseadas na Lei Maria da Penha. Os casos investigados envolvem três mulheres diferentes.
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