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Novembro Azul: Conscientização e prevenção na saúde do homem devem ir além do câncer de próstata, orienta especialista

Assim como no mês de outubro, quando os olhares se voltam aos cuidados preventivos da mulher, em novembro é a saúde do homem que ganha os holofotes. Para o urologista Thiago Costa, depois de dez anos de campanha em todo o Brasil, a prevenção à saúde masculina vem a cada dia ganhando uma dimensão maior. […]

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Assim como no mês de outubro, quando os olhares se voltam aos cuidados preventivos da mulher, em novembro é a saúde do homem que ganha os holofotes. Para o urologista Thiago Costa, depois de dez anos de campanha em todo o Brasil, a prevenção à saúde masculina vem a cada dia ganhando uma dimensão maior.

“O urologista deve ser visto como o médico do homem, aquele que pode fazer avaliação de risco cardiovascular ou detectar qualquer outra alteração que afete a saúde com um enfoque mais global”, defende.

Para o especialista, a saúde masculina é muitas vezes negligenciada pelos próprios homens, que acreditam não ser necessário nenhum acompanhamento. Para o médico, os homens devem aproveitar este mês e avaliar também questões como o sobrepeso, taxas e falta de atividade física. “Assim, ele vai cuidar da saúde por completo, para viver mais e com qualidade de vida”, destaca o médico.

Pela experiência no consultório, Thiago Costa acredita que apesar das dificuldades encontradas, principalmente devido aos tabus em relação ao exame do toque, a conscientização já levou a população masculina a superar boa parte desse receio.

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Câncer de próstata

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem cerca de 65 mil novos casos de câncer de próstata por ano, o que significa 29,2% dos cânceres em homens. Nos pacientes sem fatores de risco, a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia é a avaliação anual a partir dos 50 anos. “Já quem tem histórico familiar em parentes de 1º grau, obesidade e tabagismo, o ideal é buscar o urologista a partir dos 45 anos. A incidência de câncer de próstata em homens negros também é mais alta”, explica o médico.

O medo também é um vilão da descoberta precoce. De acordo com Thiago Costa, muitas vezes os homens pensam que os exames em si, tanto o toque quanto laboratorial de sangue (PSA), já são um diagnóstico fechado. “O câncer só é detectado pela biópsia. Os demais exames apenas detectam se há alguma alteração que necessita de investigação”.

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O urologista destaca a importância do rastreamento do câncer pela sua alta incidência de casos e óbitos, mas também pela grande possibilidade de cura — chega a 90%, segundo o Inca — quando descoberto precocemente.

“Por ser, normalmente, assintomático é fundamental que os homens tenham consciência em relação ao risco e façam o diagnóstico o mais precocemente para alcançar a cura”, destaca.

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