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Professores mantêm greve após reunião de 4 horas com governo do Paraná

Servidores pedem aumento de  8,14% e o governo ofereceu 5%, pagos em duas parcelas

Cidades|

Professores fizeram uma passeata pelas ruas centrais de Curitiba em direção ao Palácio do Iguaçu nesta manhã
Professores fizeram uma passeata pelas ruas centrais de Curitiba em direção ao Palácio do Iguaçu nesta manhã Professores fizeram uma passeata pelas ruas centrais de Curitiba em direção ao Palácio do Iguaçu nesta manhã

Os professores da rede estadual do Paraná devem permanecer em greve por tempo indefinido. Após uma reunião entre representantes dos servidores públicos estaduais e do governo que durou cerca de quatro horas, os dois lados se mostraram irredutíveis e não houve acordo. O comando de greve dos docentes deve se reunir nesta quarta-feira (20), para organizar uma nova assembleia.

O Estado alega não ter caixa para reajustar os salários dos servidores em 8,14%, porcentual equivalente à inflação dos últimos 12 meses, enquanto o Fórum de Servidores, que integra 21 entidades, não aceita os 5% a serem pagos em duas parcelas, conforme o governo quer.

Pela manhã, professores fizeram uma passeata pelas ruas centrais em direção ao Palácio do Iguaçu, sede do governo. Segundo a organização, 30 mil pessoas participaram — a Guarda Municipal fala em 16 mil e a Polícia Militar, 10 mil.

Para uma das coordenadoras do Fórum dos Servidores, Gracy Bourscheid, o governo não deu atenção às propostas.

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— O secretário Mauro Ricardo não nos chamou para negociar. A única coisa que deixou claro é que o funcionalismo público é um peso para o Estado.

O governo do Estado reafirmou que o índice de reajuste do funcionalismo será estabelecido em 5% para este ano, como explica o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.

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— Esse é o índice possível neste momento. O governo está fazendo um grande esforço para chegar nesse porcentual.

Para a diretora financeira da APP - Sindicato, Marlei Fernandes, o governo tem condições de dar um reajuste maior.

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— O governo tem insistido que a gente volte (às escolas), mas ele tem que nos atender. Temos estudos que mostram ser possível sim aplicar os 8,17%.

O projeto, que seria encaminhado nesta segunda-feira (18), para os deputados estaduais votarem, continua tendo sua votação adiada. Alguns aliados do governo temem colocá-lo em votação sob a pressão dos servidores, que nesta terça tiveram acesso à galeria e com gritos de "Fora Beto Richa" provocaram a interrupção da sessão.

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