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Quatro policiais suspeitos de tortura a presos ainda não se entregaram no Paraná

Eles teriam forçado homens a confessar morte de adolescente em parque de diversões

Cidades|Do R7, com Rede Record

Tayna foi estuprada e assassinada; o corpo dela foi encontrado no dia 25 de junho
Tayna foi estuprada e assassinada; o corpo dela foi encontrado no dia 25 de junho Tayna foi estuprada e assassinada; o corpo dela foi encontrado no dia 25 de junho

Quatro policiais suspeitos de torturar os presos envolvidos na morte da adolescente Tayna da Silva, de 14 anos, ainda não se entregaram à polícia. A Justiça do Paraná determinou a prisão de 14 policiais na última quarta-feira (17), sendo que somente dez se apresentaram.

Faltam ser detidos o delegado Silvan Pereira, um policial civil, um agente carcerário e um preso de confiança. Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, oito policiais se apresentaram espontaneamente e dois foram presos.

Segundo o promotor Leonir Batisti, os quatro homens suspeitos da morte da adolescente voltaram atrás no depoimento e disseram que só admitiram o crime porque foram espancados. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) solicitou ainda o afastamento de mais seis policiais, que teriam relação com o caso.

Uma comissão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) visitou os suspeitos e confirmou a tortura após exames de corpo de delito. Os policiais foram identificados após depoimentos dos presos e registros do processo.

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Tayná desapareceu no dia 25 de junho em Colombo, região metropolitana de Curitiba (PR). O corpo da vítima foi localizado na tarde do dia 27. Familiares contaram que ela saiu de casa para visitar uma amiga. Ela foi até a casa da colega e quando saiu mandou uma mensagem por celular para a mãe avisando que estava voltando. Depois disso, não foi mais vista.

O primeiro delegado que assumiu as investigações foi afastado do caso após o vazamento do laudo que comprova que o sêmen encontrado na roupa da adolescente não pertence a nenhum dos quatro suspeitos.

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