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Quatro presos são encontrados mortos na Penitenciária de Alcaçuz

“As facções criminosas não se comunicam mais com o exterior da cadeia, o que tem provocado brigas internas”, informou a assessoria da Sejuc

Cidades|Da Agência Brasil

Em janeiro, ao menos 26 detentos foram mortos
Em janeiro, ao menos 26 detentos foram mortos Em janeiro, ao menos 26 detentos foram mortos

Quatro presos do regime fechado foram encontrados mortos na madrugada deste domingo (19) na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte.

Iuri Yorran Dantas Azevedo (24), Rodrigo Alexandre Farias Araujo (26), Thiago Lucas Oliveira Silva (24) e Ytalo Nunes de Sousa (25) foram encontrados mortos pelos agentes penitenciários de plantão, de acordo com a assessoria de imprensa da Sejuc (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania).

Por meio de nota, a Sejuc informou que o governo do Rio Grande do Norte segue firme no trabalho de aperfeiçoamento do sistema prisional, mantendo os detentos presos e longe do convívio com a sociedade, sem fugas e sem acesso a celulares. “As facções criminosas não se comunicam mais com o exterior da cadeia, o que tem provocado brigas internas”, diz a nota.

A nota diz ainda que a direção do presídio acionou a Delegacia Especializada em Homicídios e o Itep (Instituto Técnico-Científico de Perícia). As circunstâncias das mortes serão investigadas pela Polícia Civil e só o laudo do Itep poderá determinar a real causa das mortes.

Em janeiro do ano passado aconteceu na Penitenciária de Alcaçuz, como é conhecido o presídio, um massacre que deixou 26 mortos, depois de 14 dias seguidos de rebelião, resultando na destruição quase completa da unidade. Após o final da rebelião, o governo dividiu a penitenciária em duas partes com um muro de concreto para separar as facções rivais.

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