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SC: polícia procura menina desaparecida há mais de 2 meses

Pai da criança a raptou, mas foi encontrado morto um dia depois

Cidades|do R7, com Domingo Espetacular

Emili Miranda Anacleto entrou para a lista dos desaparecidos
Emili Miranda Anacleto entrou para a lista dos desaparecidos Emili Miranda Anacleto entrou para a lista dos desaparecidos

Uma menina de dois anos está desaparecida há quase três meses em Jaraguá do Sul (SC). No dia 21 de maio, a garotinha saiu de casa acompanhada do pai. Um dia depois, ele foi encontrado morto e nunca mais a família da criança teve notícias dela.

O que mais preocupa a família é que Emili Miranda Anacleto tem a saúde frágil. A garotinha tem intolerância a lactose e sopro no coração, o que requer cuidados médicos, conforme explica a delegada Milena Rosa. 

Os pais da criança eram separados e a menina morava com a mãe. Por decisão judicial, o pai, Alexandre Anacleto, tinha direito de ver a filha a cada 15 dias. E foi em uma dessas visitas que ele fugiu levando Emili. A mãe da menina conta como foi a ação do ex-companheiro.

— Quando entrei na cozinha e olhei pela janela ele já estava correndo. Pegou a menina jogou no banco da frente do carro, sem cadeirinha, sem cinto e fugiu.

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Josenilda conta que, meia hora depois, ele ligou dizendo que mataria Emili e se suicidaria, pois não teria como reatar o relacionamento com a mãe da criança.

Em março deste ano, o pai da criança teria registrado um boletim de ocorrência, depois de receber ameaças da ex-mulher e dos irmãos dela. O pai de Anacleto, José Anacleto Neto, diz que não acredita no suicídio do filho.

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— Isso é conversa dessa mulher. Desde o começo, ela diz que meu filho é desequilibrado. Meu filho não faria mal a essa criança. Meu filho foi morto. Chegaram lá e pegaram ele desprevenido. 

O corpo de Anacleto foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro em Barra Velha, cidade que fica no litoral catarinense. Segundo as investigações da polícia, dois adolescentes confessaram que atearam fogo no carro, pois, mexeram no automóvel e estavam com medo de serem incriminados. Segundo eles, o corpo tinha marcas de tiros.

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A menina foi vista pela última vez em uma lanchonete a 50 km de Jaraguá do Sul. A lanchonete não tem câmeras de segurança, mas a presença de um homem sozinho com uma criança pequena chamou a atenção da proprietária Roselena Tavares.

— Ele estava sozinho com a menina. É dificil aparecer um pai com uma criança sozinho. Ela estava normal com o pai, sentou, conversou, ele até trocou a roupinha que ela sujou. Ela o chamava de pai.

A mãe da criança, Josenilda Alves Miranda, está desesperada. Ela conta que tudo a faz lembrar de Emili.

— Na hora de tomar banho, ela ia comigo, ela dormia comigo. Nao sei até quando vou aguentar isso. Ela era tão feliz, alegre. É muito doído.

A polícia diz acreditar que Emili continua viva, pois a perícia não encontrou nenhum vestígio da morte da menina.

Assista ao vídeo:

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