Para manter a eterna juventude, será que vale tudo? Uma
novidade vem criando polêmica na ciência, a transfusão de sangue doado
por pessoas jovens, com o objetivo de retardar o envelhecimento. Mas será que
funciona?
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Não é de hoje que existe essa história. No mundo do rock, um
boato antigo afirma que o guitarrista Keith Richards, da banda Rolling Stones,
teria trocado todo o sangue do corpo para eliminar as drogas do organismo, e
assim ganhar mais alguns anos de vida
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Décadas depois, a ideia de trocar o sangue do corpo voltou a ser discutida. Milionários americanos estão pagando pequenas fortunas por um tratamento à base de plasma humano. Eles recebem sangue jovem em troca de promessas de saúde e vida longa. A empresa que oferece o tratamento já atendeu 150 pacientes em dois anos
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O sangue humano é composto de 45% de glóbulos e plaquetas. O restante é o plasma, um líquido amarelado que contém água e proteínas fundamentais para o funcionamento dos órgãos
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Segundo a empresa americana que oferece o tratamento, as
proteínas que estão presentes no plasma de doadores jovens seriam capazes de
melhorar a saúde de organismos mais velhos. Apenas o plasma do sangue é vendido
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Os interessados chegam a desembolsar cerca de R$ 40 mil por dois litros do líquido. O plasma é comprado de bancos de sangue americanos, e os doadores são sempre jovens, entre 16 e 25 anos
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Entre os que experimentaram o tratamento, estaria o
empresário americano Peter Thiel, de 50 anos. O bilionário não confirma que
recebeu as transações, mas tem se mostrado interessado no assunto, investindo
até em várias pequenas empresas de biotecnologia
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O idealizador é o médico Jesse Karmazin, que está vendendo plasma para qualquer pessoa interessada, sem distrição nenhuma. Ele relata que todos que receberam as transfusões relatam terem se sentido muito bem, e com mais energia. Ele também afirma que já realizou as transfusões em si mesmo, e que se sentiu renovado
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Por mais estranho que pareça, o médico afirma que tudo acontece dentro da lei americana. As transfusões são consideradas um procedimento comum. Já no Brasil, a lei é diferente. Por aqui, o sangue não pode ser comercializado
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Entre médicos e cientistas brasileiros, a prática dos
americanos divide opiniões. Enquanto alguns defendem a técnica, outros afirmam
que não há evidência clínica suficiente para comprovar a eficácia do método.