Eles já se foram há algum tempo, mas suas obras são imortais. Veja na galeria a seguir os artistas brasileiros mortos que ainda fazem sucesso e garantem as suas famílias pequenas fortunas
A
11ª colocação fica com o cantor que era uma verdadeira metamorfose ambulante,
Raul Seixas. Ele morreu em 1989, aos 44 anos, mas seus sucessos ainda rendem
grandes cifras as suas três filhas
Cazuza
ficou na 8ª posição. O músico que fez história nos anos 80 à frente do
irreverente Barão Vermelho e depois em carreira solo morreu precocemente, aos
32 anos, vítima de Aids. Os ganhos que suas canções geram até hoje sustentam a
Fundação Viva Cazuza, que atende a pessoas contaminados com HIV
O
Rei do Baião está em 7º lugar na lista do Ecad. Luiz Gonzaga morreu aos 72 anos
e, passados 25 anos de sua morte, ele é o artista que mais ganha com direitos
autorais durante as festas juninas
A
6ª posição é de Chorão, o líder da banda Charlie Brown Jr. O roqueiro morreu em
março de 2013, aos 42 anos, vítima de overdose. Em 15 anos de carreira, os
roqueiros venderam mais de cinco milhões de discos e a procura disparou ainda
mais depois da morte de Chorão, a banda nunca vendeu tanto
Vinícius
de Moraes é o 5º da lista. O poeta buscava inspiração na boemia e nas mulheres
para compor suas canções. É de sua autoria a obra prima “Garota de Ipanema”. O
hino da bossa nova foi regravado em dezenas de idiomas e garante até hoje a sua
família bons lucros
Renato
Russo está em 4º lugar. O músico morreu aos 36 anos e, enquanto ainda estava
vivo, o Legião Urbana vendeu 20 milhões de discos. Atualmente, os roqueiros de
Brasília vendem, em média 250 mil discos ao ano
A
medalha de prata fica com o astro Tim Maia. O cantor sempre foi sinônimo de
polêmica, mas, acima de tudo, de boa música. Filmes e peças de teatro atraíram
a atenção para o artista e aumentaram ainda mais a arrecadação, que chega a R$
200 mil mensais
É
do maestro Tom Jobim o título de número um da lista. Pianista, cantor e compositor,
ele se tornou um dos músicos mais respeitados do mundo. A parceria com Vinícius
de Morais em “Garota de Ipanema” rende, segundo uma revista especializada, R$
400 mil em direitos autorais