A Bovespa abriu a semana no vermelho, em meio à cautela com a proximidade da votação do segundo turno da eleição presidencial, após nova pesquisa reforçar o quadro equilibrado na disputa, com a sessão também marcada pelo exercício de opções sobre ações.
O Ibovespa caiu 2,55%, 54.977 pontos. O volume financeiro do pregão alcançou R$ 10,7 bilhões, inflado pelo vencimento dos contratos de opções.
Pesquisa CNT/MDA mostrou pela manhã empate técnico entre Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, mas com vantagem numérica da petista. Dilma teve 45,5% e Aécio, com 44,5%.
Entre as ações influenciadas pela dinâmica eleitoral, os papéis preferenciais da Petrobras recuaram 6,13%, enquanto os papéis ordinários da estatal cederam 5,83%. Banco do Brasil (-6,47%) também apresentou baixa.
Por outro lado, as maiores altas do dia ficaram por conta da Braskem (+2,5%) e do Santander (+1,88%).
Apesar de ter recuado quase 12% em setembro, o Ibovespa ainda acumula alta superior a 5% no ano, incluindo as perdas desta sessão.
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"Com os dados da CNT/MDA mostrando um empate técnico, expectativa para as próximas pesquisa na reta final aumenta", citou o BTG Pactual, em nota a clientes.
Ainda são aguardadas para esta segunda-feira outras pesquisas de intenção de votos, com destaque para o Datafolha. E, como em outros pregões, o mercado não deixou de especular sobre o possível resultado do levantamento, segundo operadores.
"Essa semana é a decisiva, logo com menos margem para erro", disse o analista de renda variável Fabio Lemos, da São Paulo Investments, explicando a atitude mais defensiva ao longo da sessão.
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