Aumento nos gastos com alimentação puxou a aceleração do IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor)
Wikimedia CommonsO aumento nos gastos com alimentação puxou a aceleração do IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor) na segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços — Mercado) de outubro, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). O IPC-M passou de 0,32% na segunda prévia de setembro para 0,40% na prévia divulgada nesta segunda-feira, 20.
Embora quatro das oito classes de despesa pesquisadas tenham registrado taxas maiores agora do que na prévia do mês anterior, a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de alta de 0,20% na segunda prévia de setembro para +0,55% na segunda prévia de outubro. Houve influência do item hortaliças e legumes, que abandonou a deflação de 7,27% para uma alta de 0,63%.
Os demais acréscimos nas taxas de variação foram registrados pelos grupos Vestuário (de 0,01% para 0,70%), Comunicação (de 0,05% para 0,68%) e Transportes (de 0,28% para 0,29%). Os destaques foram os itens roupas (de 0,13% para 0,59%), tarifa de telefone residencial (de - 1,91% para 0,15%) e gasolina (de 0,15% para 0,41%).
Houve desaceleração nos grupos Habitação (de 0,43% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,53%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,12%), com influência da tarifa de eletricidade residencial (de 1,17% para 0,64%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,39%) e clínica veterinária (de 2,12% para 0,70%).
Inflação atinge preço da carne, batata, mandioca, frango, arroz, cebola e pão. Confira no vídeo abaixo:
O único grupo com deflação foi Educação, Leitura e Recreação (de 0,50% na segunda prévia de setembro para - 0,31% na segunda prévia de outubro), sob o impacto da passagem aérea (de 1,02% para - 14,84%).
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