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Aluguel residencial com aniversário em março sobe 11,56%

Inflação do aluguel desacelerou neste mês, de acordo com dados divulgados pela FGV

Economia|Do R7

Um aluguel de R$ 1.500, por exemplo, vai subir para R$ 1.673,40
Um aluguel de R$ 1.500, por exemplo, vai subir para R$ 1.673,40 Um aluguel de R$ 1.500, por exemplo, vai subir para R$ 1.673,40

A inflação do aluguel, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), subiu 11,56% em março no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (30).

Apenas neste mês, o indicador subiu 0,51%, e ficou abaixo da taxa de fevereiro deste ano (1,29%) e de março de 2015 (0,98%). A variação acumulada em 2016, até março, é de 2,97%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Com isso, os contratos de aluguel residencial em andamento com aniversário em fevereiro terão reajuste de 11,56% no seu valor. Para facilitar o cálculo do novo aluguel, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulga mensalmente o fator de atualização, que, no caso, será de 1,1156. Por exemplo: para atualizar um aluguel de R$ 1.500, que vigorou até fevereiro deste ano, multiplica-se R$ 1.500 por 1,1156, que resultará em R$ 1.673,40. Esse é o aluguel de março.

O IGP-M é um dos principais indicadores utilizados para reajustes contratuais por ser o primeiro a ser divulgado, ainda dentro do mês de referência.

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Indicadores

O IGP-M é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com 60%; IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com 30%; e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), com 10%.

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O IPA apresentou taxa de variação de 0,44%. No mês anterior, a taxa foi de 1,45%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,52%, em março. Em fevereiro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,43%.

Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 2,48% para 10,08%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,40%. Em fevereiro, a taxa foi de 1,29%.

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O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,93%. Em fevereiro, a taxa foi de 1,16%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 1,96% para -1,40%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,77%, ante 1,43%, em fevereiro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,82%, em março. Em fevereiro, o índice registrou variação de 1,83%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (17,79% para 3,94%), soja (em grão) (-1,45% para -6,73%) e mandioca (aipim) (8,47% para -3,37%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (-2,51% para 5,23%), aves (-4,20% para 4,34%) e laranja (-2,08% para 11,89%).

O IPC registrou variação de 0,58%, em março, ante 1,19%, em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,83% para -0,06%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,58% para -3,18%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,73% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (2,06% para -0,01%) e Alimentação (1,42% para 1,12%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: tarifa de ônibus urbano (3,95% para -0,29%), cursos formais (3,26% para 0,05%) e hortaliças e legumes (5,29% para -1,56%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Comunicação (0,71% para 1,13%), Despesas Diversas (1,32% para 1,90%), Vestuário (0,22% para 0,33%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% para 0,73%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: tarifa de telefone móvel (0,44% para 2,30%), cigarros (2,25% para 4,08%), roupas (-0,04% para 0,50%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,73% para 0,83%), respectivamente.

O INCC registrou, em março, variação de 0,79%, acima do resultado de fevereiro, de 0,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 1,16%. No mês anterior, este grupo variou 0,51%.

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