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Após 4 quedas, confiança dos serviços sobe com melhora da pandemia, mostra FGV

Otimismo do setor ocorre com alta das expectativas e percepção de aumento no volume de serviços prestados no momento

Economia|Do R7

Confiança dos serviços figura aos 92,2 pontos
Confiança dos serviços figura aos 92,2 pontos Confiança dos serviços figura aos 92,2 pontos

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) reverteu a sequência de quatro quedas consecutivas e subiu 3 pontos em março. O resultado positivo é atribuído à melhora do cenário da pandemia, e leva o indicador aos 92,2 pontos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). 

Rodolpho Tobler, economista do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), afirma que a alta do otimismo do setor foi influenciada tanto pela melhora das expectativas quanto pela percepção de aumento no volume de serviços prestados no momento. "O avanço da confiança parece estar relacionado com a melhora [da situação] da pandemia, em especial nos segmentos que dependem mais da circulação de pessoas", avalia ele.

O pesquisador, no entanto, defende cautela sobre os próximos meses. "O cenário macroeconômico negativo e a confiança baixa dos consumidores não permitem confirmar que essa alta seja a volta do caminho de recuperação observado no ano passado. Será preciso esperar por novos resultados favoráveis", observa Tobler.

No mês, o ISA (Índice de Situação Atual) avançou 4,3 pontos, para 90,9 pontos. Já o IE (Índice de Expectativas) subiu 1,7 ponto, para 93,7 pontos. Em ambos os casos, trata-se da primeira alta no ano corrente, após quatro quedas seguidas.

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Mesmo com a alta pontual de março, a confiança do setor de serviços em médias trimestrais registrou queda na passagem do quarto trimestre de 2021 para o primeiro de 2022. É o segundo trimestre seguido de queda, com o espalhamento entre os principais segmentos do setor, com queda em todos neste início de 2022.

No final do ano passado, os serviços prestados às famílias continuavam em recuperação. “A queda no primeiro trimestre parece ter ligação com o aumento de casos de Covid nos primeiros meses do ano, que freou a recuperação de serviços prestados às famílias, e também com a desaceleração da economia que já vinha atingindo outros setores”, diz Tobler.

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