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Após atingir menor nível histórico, confiança da construção sobe 1%

A alta de novembro foi insuficiente para alterar a tendência do otimismo no setor

Economia|Do R7

A alta do índice decorreu, principalmente, da melhora relativa do grau de satisfação do empresariado em relação à situação atual
A alta do índice decorreu, principalmente, da melhora relativa do grau de satisfação do empresariado em relação à situação atual A alta do índice decorreu, principalmente, da melhora relativa do grau de satisfação do empresariado em relação à situação atual

A confiança da construção voltou a subir em novembro após alcançar o menor nível da série histórica em outubro.

De acordo com a FGV (Fundação Getulio Vargas), o índice que mede o otimismo do setor avançou 1% neste mês, ao passar de 96,9 para 97,9 pontos, o segundo menor da série.

A alta de novembro foi insuficiente para alterar a tendência do índice de confiança da construção quando observado em médias móveis trimestrais.

A coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, afirma que a “melhora da confiança em novembro não permite ainda vislumbrar mudanças significativas no cenário do setor”.

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— O indicador de expectativas com a demanda para os próximos três meses atingiu o patamar mais baixo da série. A previsão de contratação continuou a evoluir negativamente, o que significa que as demissões podem ser mais fortes nesse final de ano.

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Em novembro, a alta do índice decorreu, principalmente, da melhora relativa do grau de satisfação do empresariado em relação à situação atual: o Índice da Situação Atual (ISA-CST), que havia recuado -6,5% em outubro, subiu 2,3%, em novembro, chegando aos 90,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST), ficou estável, em 105,4 pontos.

O indicador do quesito situação atual dos negócios exerceu a maior influência no crescimento do ISA-CST: com a alta de 4,9% sobre o mês anterior, para 95,5 pontos, o indicador deixou de ser o menor nível da série (91,0 pontos, em outubro). Já o indicador de evolução recente atual apresentou leve queda: caiu 0,7%, em relação a outubro, alcançando 85,2 pontos (menor nível da série).

A estabilidade do IE-CST resultou de movimentos opostos dos quesitos que o compõem: o que mede o grau de otimismo com a demanda para os próximos três meses apresentou queda de 3,2%, em relação ao mês de outubro, atingindo 99,4 pontos. Já a percepção das empresas quanto à situação dos negócios para os próximos seis meses subiu 3,0%, chegando aos 111,3 pontos.

Edificações

A confiança do segmento de Edificações também avançou em novembro, em 1,8%, depois de duas quedas consecutivas. Com base em uma desagregação especial criada pela FGV/IBRE, observa-se que a alta ocorreu tanto no segmento Residencial quanto no Não Residencial.

No segmento Residencial, a melhora ocorreu na percepção sobre a situação corrente: o ISA-CST avançou 3,7% sobre outubro. No segmento Não Residencial, foram as perspectivas para os próximos meses que melhoraram, levando o IE-CST a subir 4,2%. Comparando-se em horizonte de tempo mais longo, percebe-se que o nível de confiança do segmento Residencial é hoje relativamente inferior ao do Não Residencial. Entre novembro de 2013 e novembro de 2014, houve queda de 19,5% e de 12,0%, respectivamente, nos dois segmentos.

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