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Atividade econômica brasileira cai 0,61% em janeiro, no vermelho pelo 11º mês seguido

A performance negativa é resultado principalmente das perdas nos setores de varejo e serviços

Economia|

Em relação a janeiro de 2015, a queda da economia foi de 6,7%
Em relação a janeiro de 2015, a queda da economia foi de 6,7% Em relação a janeiro de 2015, a queda da economia foi de 6,7%

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), prévia do PIB (Produto Interno Bruto) — que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo País —, começou 2016 com queda de 0,61% na comparação de janeiro sobre dezembro, de acordo com dados dessazonalizados divulgados pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (14).

Os dados mostram continuidade na espiral de recessão em que o Brasil se encontra, sem dar sinais de estabilização em breve. O resultado representa o 11º mês seguido de perdas na atividade, e veio bem pior que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,1% no mês.

A economia brasileira já está em recessão técnica, fenômeno observado quando há retração por dois trimestres consecutivos. Em relação a janeiro de 2015, a queda da economia foi de 6,7% e, no acumulado dos últimos 12 meses (encerrados em janeiro), a recessão foi de 4,44%.

A performance negativa deriva principalmente das perdas nos setores de varejo e serviços, que iniciaram o ano com queda de 1,5% em janeiro sobre dezembro e de 5% sobre janeiro de 2015, respectivamente. Isso ofuscou a alta inesperada de 0,4% na produção industrial em janeiro sobre dezembro, dado positivo, mas que não indica mudança de tendência no setor.

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A previsão para este ano caminha na mesma direção, com expectativa de economistas consultados na pesquisa Focus do BC de um recuo de 3,54%. O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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Em 2015

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A prévia do PIB indicou que a economia brasileira encolheu 4,08% em 2015. Considerando o indicador do BC de forma dessazonalizada, o IBC-Br teve resultado ainda pior: recuo de 4,11% das riquezas.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira encolheu 3,8% no ano passado em relação a 2014. Essa foi a maior queda desde o início da série histórica, em 1996.

A última vez que o PIB brasileiro encerrou o ano no vermelho aconteceu em 2009, após a crise econômica mundial, quando a economia nacional recuou 0,1%.

Entenda o PIB

Um dos principais indicadores da economia, o PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva de um País, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia.

O PIB é calculado trimestralmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior significa retração econômica.

Teoricamente, para facilitar o entendimento, quanto maior a produção de bens e serviços, maior a geração de renda e, portanto, mais fácil de distribuir as riquezas entre os cidadãos de um país. A renda circula e todos são beneficiados.

Então, quanto maior o PIB, maior a quantidade de empregos, o giro de mercadoria e a variedade de produtos. Além disso, o país tem um posicionamento mundial melhor. 

Para o cálculo do PIB, o IBGE só leva em consideração as atividades legalizadas. As informais não entram nas estatísticas da metodologia aplicada.

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