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Balança tem saldo positivo de R$ 1,3 bilhão nas duas primeiras semanas de agosto

No ano, resultado segue negativo — importações maiores que exportações — em R$ 10 bilhões

Economia|Da Agência Brasil

Impulsionada pela venda de produtos básicos, a balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações maiores do que importações) de R$ 1,35 bilhão (US$ 593 milhões) nas duas primeiras semanas de agosto, nos sete dias úteis do começo do mês.

O número é resultado de exportação de R$ 15,4 bilhões (US$ 6,77 bilhões) e importação de R$ 14,1 bilhões (US$ 6,18 bilhões). No ano, o saldo segue negativo em R$ 10 bilhões (US$ 4,39 bilhões). A informação foi divulgada nestasegunda-feira (12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das vendas externas ficou em R$ 2,2 bilhões (US$ 968 milhões) com leve recuo de 0,5% ante os registros de agosto de 2012. As exportações de produtos básicos cresceram 6,7%, com destaque para minério de cobre, soja em grãos, bovinos vivos e carne de frango, bovina e suína.

Os itens impediram queda maior das vendas externas, porque as exportações de manufaturados e semimanufaturados recuaram, respectivamente, 7,4% e 6,8% no período. As aquisições do Brasil no exterior totalizaram US$ 883 milhões nas duas primeiras semanas deste mês, 6% superiores à média diária de agosto de 2012.

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No entanto, registraram recuo de 10,5% em comparação a julho deste ano. Os combustíveis e lubrificantes continuam entre os responsáveis pelas importações em alta. Em agosto, o montante utilizado para aquisição desses produtos cresceu 26,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o critério da média diária.

Também tiveram destaque os cereais (alta de 33%), os produtos farmacêuticos (crescimento de 18,9%), cobre (alta de 15,7%), instrumentos de ótica e precisão (15,2%) e borracha (11,5%). No mês de julho, a balança comercial fechou deficitária em US$ 1,89 bilhão, o pior resultado da história para o período.

De janeiro a julho, o saldo foi negativo em R$ 11,3 bilhões (US$ 4,98 bilhões), o mais fraco para a série histórica dos sete meses desde 1995. O governo atribui os resultados ruins à maior importação e menor exportação de petróleo.

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