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Bancários do SP, RJ, PR, SC, BH e Brasília aceitam proposta e encerram greve

Funcionários da Caixa decidiram manter maior paralisação dos últimos 12 anos em SP e no Rio

Economia|Do R7

Em Curitiba, mais de 1.000 trabalhadores participaram negociação
Em Curitiba, mais de 1.000 trabalhadores participaram negociação Em Curitiba, mais de 1.000 trabalhadores participaram negociação

Os trabalhadores bancários dos setores público e privado de Curitiba (PR), Santa Catarina, Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) aprovaram a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e encerraram a greve da categoria, que completou 31 dias nesta quinta-feira (6).

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os trabalhadores também optaram pelo fim da greve. No entanto, a decisão só vale para os bancos privados e o BB (Banco do Brasil). Os funcionários da Caixa Econômica Federal nas cidades decidiram se manter de braços cruzados nas duas regiões.

A proposta aprovada é de um acordo de dois anos, com reajuste de 8% e abono de R$ 3.500 para 2016, além de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá.

Para 2017, o acordo se estende na proposta dos patrões de repor integralmente a inflação oficial, calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

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SP: Bancários do setor privado e do BB encerram greve, mas Caixa mantém paralisação

Além dos reajustes, a categoria conquistou o abono total de cada um dos 31 dias que ficaram de braços cruzados. A Fenaban disse, porém, que proposta só vale até as assembleias desta quinta-feira (6), com retorno ao trabalho na sexta feira (7). Com isso, os trabalhadores da Caixa em São Paulo podem não ter esse benefício quando retornarem ao posto.

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De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos, impactada pela conjuntura política e econômica do País.

— A primeira proposta de Fenaban que reajustava nossos salários em 6,5% foi apresentada no dia 29 de agosto, em plena efervescência política do processo de impeachment, que aconteceria dois dias depois. Iniciamos nossa greve com um novo governo, que estabeleceu medidas e ajustes que prejudicaram as nossas reivindicações. Os banqueiros insistiram em um modelo aplicado nos anos 90 na Era FHC de reajustar salários abaixo da inflação e conceder abono para compensar a diferença.

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