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Banco Central mantém taxa básica em 6,5% ao ano pela 6ª vez seguida

Decisão tomada por unanimidade pelo Copom leva em conta a "recuperação gradual da economia brasileira"

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Selic segue em 6,5% ao ano desde março
Selic segue em 6,5% ao ano desde março Selic segue em 6,5% ao ano desde março

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), manteve a taxa básica de juros da economia brasileira no patamar de 6,5% ao ano pela sexta vez consecutiva.

A taxa segue neste patamar desde março deste ano, quando o BC decidiu reduzir a taxa vigente em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano.

A decisão que mantém os juros básicos da economia brasileira no patamar atual até pelo menos o início de 2019 foi aprovada pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, e pelos diretores Carlos Viana de Carvalho, Carolina de Assis Barros, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.

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De acordo com Copom, a manutenção da taxa foi determinada pelos indicadores econômicos recentes, que apontam para a continuidade da "recuperação gradual da economia brasileira".

"O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente se encontram em níveis apropriados ou confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária", avalia a nota do conselho.

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Juros básicos

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

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Em linhas gerais, a Selic é taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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