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Barril do Texas despenca 7,7%, para US$ 52,53

Economia|

Nova York, 6 jul (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI) fechou nesta segunda-feira em forte queda de 7,7%, para US$ 52,53 o barril, seu nível mais baixo desde abril, influenciado pela incerteza na Grécia e a possibilidade de que o Irã recupere uma fatia do mercado de petróleo. No final da sessão de operações na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em agosto caíram US$ 4,4 em relação ao fechamento de quinta-feira, última sessão da semana passada, já que na última sexta foi feriado nos Estados Unidos. O preço de fechamento ficou muito próximo do nível mínimo registrado durante o dia, de US$ 52,45 o barril, mas ainda abaixo do valor mínimo neste ano, de US$ 43,46 em 17 de março. A queda de hoje foi superior à do petróleo Brent, de referência na Europa e nos mercados globais, que recuou 6,26% e terminou a jornada cotado a US$ 56,54 o barril. O pregão foi marcado pelo impacto, nos mercados internacionais, da incerteza em relação às negociações da Grécia com seus principais credores, a partir do resultado do referendo de ontem. Além disso, teve influência a possibilidade de o Irã recuperar em breve uma cota do mercado de petróleo se forem completadas com sucesso as negociações sobre seu programa nuclear com o Grupo 5+1, que devem terminar amanhã, segundo o novo prazo fixado. Se as negociações terminarem com sucesso, poderão ser suspensas as sanções econômicas internacionais contra o Irã, que expressou sua intenção de, a partir dessa decisão, dobrar seu atual nível de exportações de petróleo. Esse aumento ocorreria em meio a um mercado que sofre, desde o segundo semestre do ano passado, um excesso de oferta. Por sua vez, os contratos de gasolina para entrega em agosto caíram hoje US$ 0,11, para US$ 1,92 o galão, enquanto os de gasóleo de calefação para entrega no mesmo mês recuaram US$ 0,13, para US$ 1,71 o galão. Já os contratos de gás natural para entrega também em agosto caíram US$ 0,07 e fecharam a US$ 2,76 por cada mil pés cúbicos. EFE ag/id

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