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Bovespa fecha em queda por temor de baixo crescimento da economia 

Ibovespa caiu 0,41% nesta segunda-feira e fechou o pregão com 48.573 pontos

Economia|

Vale foi uma das principais influências negativas do índice
Vale foi uma das principais influências negativas do índice Vale foi uma das principais influências negativas do índice

A Bovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (26), com o mercado preocupado sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira por conta da possibilidade de racionamento de energia, e sobre o cenário desfavorável para commodities.

O Ibovespa caiu 0,41%, a 48.576 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,7 bilhões.

Na mínima do dia, o índice chegou a cair 1,58%, mas devolveu parte das perdas sustentado pela alta das ações de Itaú Unibanco e Bradesco.

"A queda [do Ibovespa] está muito atrelada ao fato de o mercado já estar colocando no preço o medo de um racionamento [de energia] e como isso pode interferir na atividade econômica. A pesquisa Focus desta segunda serviu como a cereja do bolo para tudo isso", disse o analista da Clear Corretora Raphael Figueredo.

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O relatório Focus divulgado nesta manhã mostrou que a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2015 despencou a 0,13%, contra 0,38% no levantamento anterior, na quarta semana seguida de revisão para baixo das previsões.

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Somando-se ao noticiário negativo, o preço do minério de ferro no mercado à vista da China atingiu nova mínima de cinco anos e meio. Citando a queda dos preços do minério no mercado mundial, a agência de classificação Standard & Poor's reduziu o rating de longo prazo em moeda estrangeira da mineradora Vale na sexta-feira, o que levou as ações da empresa a caírem mais de 4% neste pregão.

A Bradespar, que tem investimentos na mineradora brasileira, teve a segunda maior baixa do Ibovespa, de 6,22%. A PDG Realty, do setor imobiliário, teve a maior queda percentual do dia, de 13%.

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Participantes do mercado também viram certa aversão ao risco na bolsa por conta da expectativa pelo balanço do terceiro trimestre da Petrobras, que pode ser divulgado na terça-feira (27); e a situação da Grécia, com a vitória do partido esquerdista Syriza na eleição, que pode gerar instabilidade na zona do euro. As bolsas europeias, contudo, fecharam o dia em alta, ainda repercutindo o anúncio do programa de compra de títulos do BCE (Banco Central Europeu).

No terreno positivo, destaque para as ações de educação, que se recuperam de quedas recentes, e do setor de papel e celulose. Suzano subiu 2%, com a expectativa de redução do endividamento da companhia.

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