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Bovespa salta 5% e tem maior alta diária desde 2009

Quarta alta consecutiva fez o índice alcançar os 47.193 pontos nesta quinta-feira

Economia|

volume financeiro do pregão somou R$ 13 bilhões, mais do que o dobro da média diária do ano
volume financeiro do pregão somou R$ 13 bilhões, mais do que o dobro da média diária do ano volume financeiro do pregão somou R$ 13 bilhões, mais do que o dobro da média diária do ano

O principal índice da Bovespa saltou 5% nesta quinta-feira (3), superando os 47 mil pontos após quatro altas seguidas, com o agravamento da crise envolvendo o governo da presidente Dilma Rousseff sendo bem recebido pelos mercados financeiros.

O Ibovespa subiu 5,12%, a 47.193 pontos. Foi a maior alta percentual diária desde outubro de 2009, levando o índice de referência do mercado acionário brasileiro para a máxima desde novembro do ano passado.

O volume financeiro do pregão somou R$ 13 bilhões, mais do que o dobro da média diária do ano, de R$ 5,7 bilhões.

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O principal foco do dia foi uma reportagem da revista IstoÉ dizendo que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, teria feito acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato citando Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ruído político se sobrepôs ao anúncio que o PIB do quarto trimestre, que mostrou contração de 3,8% da economia brasileira em 2015, no pior resultado desde 1990.

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Também esteve no radar o rebalanceamento do índice FTSE All World, com a exclusão de nove ações de sete companhias brasileiras, enquanto uma foi adicionada na composição que entra em vigor após o fechamento do dia 18.

Destaques

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A Petrobras fechou com as preferenciais em alta de 16,28%, maior avanço diário desde janeiro de 1999, e com as ordinárias disparando 12,47%, contagiadas pelas expectativas relacionadas ao cenário político.

O Banco do Brasil saltou 13,07%, maior ganho percentual desde novembro de 2008, também repercutindo as notícias políticas. O Credit Suisse cortou o preço-alvo da ação de R$ 19 para R$ 12,50 e manteve recomendação "underperform", enquanto o Goldman Sachs elevou o preço-alvo de R$ 14,6 para R$ 15, com recomendação "neutra".

As ações do Itaú Unibanco e Bradesco subiram 9,89% e 8,93%, respectivamente, maiores altas em sete anos, tendo ainda no radar aprovação na Câmara dos Deputados de medida provisória que aumenta para 18% a alíquota do Imposto de Renda sobre o juro sobre capital próprio, conforme esperado. Santander Brasil avançou 8,42%.

Os papéis da Vale, por sua vez, foram contagiados pelo viés otimista, com as preferenciais de classe A subindo 9,71% e as ordinárias ganhando 9,85%, tendo ainda como pano de fundo a alta recente dos preços do minério de ferro na China. Agentes financeiros também seguiram avaliando os termos do acordo fechado pelo governo com a Samarco sobre o desastre em Minas Gerais, considerados por analistas favoráveis às empresas.

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