Brasil já criou 568.551 vagas formais em 2018
ABR/Agência BrasilO Brasil criou 110.431 vagas de trabalho com carteira assinada ao longo do mês de agosto. Os dados, revelados nesta sexta-feira (21), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apontam para o melhor mês de agosto dos últimos cinco anos.
A divulgação oficial do resultado surge um dia após o presidente Michel Temer antecipar em uma rede social a abertura de “mais de 100 mil empregos com carteira assinada”. De acordo com o presidente, o indicador “prova que o Brasil está no rumo certo”.
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O resultado positivo, revelado pelo Ministério do Trabalho, foi fruto de 1.353.422 admissões e de 1.242.991 desligamentos no mês passado. No acumulado do ano, o Caged aponta para a geração de 568.551 vagas formais.
Na comparação com o mesmo período de anos anteriores, o saldo foi o melhor para agosto desde 2013, quando foram criados 127.648 postos de trabalho com carteira assinada.
Setores
Na análise por setores, sete das oito áreas produtivas contrataram mais do que demitiram no mês passado. Os melhores desempenhos do mês foram apresentados pelos segmentos de serviços (+66.256 postos), Comércio (17.859), Indústria de Transformação (15.764) e Construção Civil (11.800).
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Já os segmentos de Serviços Utilidade Pública, Extrativa Mineral e Administração Pública responderam pela criação de, respectivamente, 1.240, 467 e 394 postos de trabalho com carteira assinada.
Por outro lado, a Agropecuária foi o único setor que fecho o mês de agosto com queda no nível de emprego. De acordo com o levantamento, as demissões da área superaram as contratações em 3.349 postos.
Salário
O levantamento afirma que o salário médio de admissão dos trabalhadores em agosto foi de R$ 1.541,53. Ao mesmo tempo, a remuneração média de desligamento aparece em R$ 1.700,80.
Na comparação com o mesmo período de 2017, registrou-se perda real de R$ 1,50 para o ganho médio no momento da admissão e perda real de R$ 63,56 para o salário de desligamento.