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Brasil e Moçambique fecham vários acordos comerciais bilaterais

Economia|

Maputo, 31 mar (EFE).- O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta terça-feira em Maputo com o presidente de Moçambique, Felipe Nyusi, como encerramento da viagem que uma delegação oficial e empresarial realizou nestes dias pelo país africano. A delegação, composta por vários membros do governo brasileiro e empresários, participou de uma série de encontros nos quais foram fechados diversos acordos comerciais bilaterais. Em declarações à Agência Efe, o ministro das Relações Exteriores brasileiro destacou que foram assinados "cinco acordos que afiançam as relações econômicas" comuns, entre os quais destacam-se um que facilitará os investimentos brasileiros em Moçambique e outro que coloca a criação de um grupo de trabalho empresarial. Estes acordos foram assinados ontem no encontro que o Ministro brasileiro teve com os ministros moçambicanos responsáveis das áreas de energia e recursos, economia e transportes. "Estes encontros bilaterais tem um grande impacto na economia local e além disso, remarcam a grande relação que temos entre os dois países, tanto em nível de governo como em nível do setor privado", assinalou Vieira. Os acordos assinados ontem contemplam facilitar aos empresários os vistos de entrada no país, assim o investimento e a instalação de escolas de ensino técnico que melhorem a formação dos trabalhadores moçambicanos. As principais áreas de investimento que o Brasil tem em Moçambique são a construção de infraestruturas, a venda de maquinaria e bens eletrônicos e, sobretudo, a exploração de recursos minerais. "Nossos principais interesses no país são a extração de carvão, o desenvolvimento do eixo ferroviário de Nacala, a hidrelétrica de Panda e o desenvolvimento do transporte urbano", destacou o ministro das Relações Exteriores do Brasil. A delegação brasileira parte amanhã para Angola e depois visitará São Tomé para encerrar a viagem de encontros bilaterais com os países africanos de fala portuguesa. EFE js/ff

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