"É uma sensação de sonho realizado", afirma a professora Viviane de Souza Rodrigues. Ela e o marido, Reinaldo Rodrigues, foram os primeiros a adquirir a casa própria em uma construtora presente no 11º Feirão da Caixa, que acontece até o próximo domingo (26) na cidade de São Paulo.
Viviane diz que eles sequer circularam pelo evento e fecharam a compra logo no primeiro stand em que entraram. Segundo ela, o empreendimento de três dormitórios, está localizado no bairro de Itaquera, vai ser entregue em 2017 e — o principal — vai "caber no bolso".
— O que me levou a fechar o negócio foi a proposta do plano oferecido. Ao longo do prazo, as parcelas vão diminuindo, e o total de prestações foi agradável, porque eu consigo pagar. Não vai comprometer tanto a minha renda.
Em função da renda somada do casal, eles não optaram por um empreendimento adequado no foco principal do evento: o programa Minha Casa Minha Vida. Confira a lista completa dos 80 mil empreendimentos aqui.
Questionada sobre a opção de não avaliar os preços em outras construtoras do Feirão, Viviane afirma que não ficam receosos, porque têm pessoas próximas que já fizeram o mesmo e não tiveram dores de cabeça.
— Eu conheço pessoas que já compraram na planta e veio tudo direitinho.
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"Tiro no escuro"
A compra sem uma avaliação anterior, como a realizada por Viviane e Reinaldo nesta manhã, não é recomendada pelo superintendente da Caixa, Paulo Galli. Ele avalia que o Feirão deve servir como um instrumento para o consumidor conhecer as propostas antes de fechar o negócio.
— O que a gente sempre recomenda é que a pessoa vá visitar o local. É importante que você vá ver os serviços que o bairro oferece, o acesso ao transporte público, comércio e escolas.