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Com último saque do auxílio hoje, 22 milhões ficam sem benefício 

A ajuda emergencial beneficiou 34,4 milhões de pessoas, entre elas 9,3 milhões que foram incluídas no Auxílio Brasil

Economia|Do R7

Último saque é liberado nesta sexta-feira (19) aos nascidos em dezembro
Último saque é liberado nesta sexta-feira (19) aos nascidos em dezembro Último saque é liberado nesta sexta-feira (19) aos nascidos em dezembro

A Caixa libera nesta sexta-feira (19) o último saque do auxílio emergencial. Os nascidos em dezembro podem resgatar em dinheiro o valor da sétima parcela que já havia sido depositada em conta digital, movimentada por aplicativo para compras e pagamento de boletos.

Com o fim do benefício, 22 milhões devem ficar sem auxílio do governo federal. A ajuda emergencial beneficiou ao todo 34,4 milhões de pessoas na última etapa, entre elas 9,3 milhões que faziam parte do Bolsa Família e foram incluídas automaticamente no Auxílio Brasil.

Mais 2,4 milhões de pessoas poderão ser incluídas no novo programa, com a aprovação da PEC dos Precatórios, em tramitação no Senado. Caso aprovada, a proposta vai permitir o aumento de 14,6 milhões para 17 milhões de beneficiados no novo programa. 

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O Ministério da Cidadania não tem previsão ainda de incluir outras pessoas no benefício. Em nota, afirmou que trabalha para fortalecer os benefícios e estabelecer uma rede de proteção para a população em situação de vulnerabilidade no país. "É compromisso desta gestão ampliar de forma contínua o alcance das políticas socioassistenciais e atingir, com maior eficácia, a missão de superar a pobreza e minimizar os efeitos da desigualdade socioeconômica", disse em nota. 

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Segundo a Pasta, as pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família migraram automaticamente para Auxílio Brasil, sem necessidade de recadastramento. Além disso, o CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) está sendo modernizado para aprimorar a porta de acesso dos cidadãos aos programas sociais.

Quem pode receber o Auxílio Brasil

Podem receber o Auxílio Brasil as famílias em situação de extrema pobreza (renda per capita até R$ 100). Já as famílias em situação de pobreza (renda per capita até R$ 200) terão direito ao pagamento se houver em sua composição gestantes ou pessoas com até 21 anos incompletos.

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As famílias que não estavam no Bolsa Família deverão se inscrever pelo Cadastro Único ou manter esse cadastro atualizado. "É importante lembrar que a inscrição no CadÚnico não resulta na imediata concessão de benefícios que utilizam a base de informações desse banco de dados. A seleção e o atendimento da família ocorre de acordo com critérios e procedimentos definidos pelos gestores e pela legislação específica de cada um deles", afirmou o Ministério da Cidadania.

Para isso, é preciso comparecer ao setor responsável pelo Cadastro Único do município, que é feito nas prefeituras, no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou em um posto de atendimento do CadÚnico.

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O governo federal, por meio da Dataprev, reavalia todos os meses se as famílias permanecem com direito ao progroma. Para manter o benefício, é preciso comprovar a frequência escolar mensal mínima de 60% para crianças de 4 e 5 anos e de 75% para beneficiários de 6 a 21 anos.

Outra condição é o manter em dia o calendário nacional de vacinação instituído pelo Ministério da Saúde, além de acompanhar o estado nutricional de crianças com até 7 anos e o pré-natal, no caso de gestantes.

Para efetuar a inscrição no Cadastro Único, o cidadão deve verificar onde é feito cadastramento na cidade onde ela mora. Normalmente, esse atendimento é feito nos equipamentos socioassistenciais do Sistema Único de Assistência Social (Suas), notadamente os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou um posto de atendimento do Cadastro Único e do extinto Bolsa Família (PBF). 

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